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SINDIPETRO-AM DIZ QUE REFINARIA DA AMAZÔNIA ESTÁ SENDO USADA APENAS COMO TERMINAL LOGÍSTICO E CRITICA GESTÃO DA UNIDADE 51685w

DJI_0543O Sindicato dos Petroleiros do Estado do Amazonas (Sindipetro-AM) protocolou hoje (28) uma representação junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP) pedindo a apuração de irregularidades na operação da Refinaria da Amazônia (REAM), situada em Manaus, controlada pelo Grupo Atem.

De acordo com a ação, a REAM estaria sendo descaracterizada como unidade de refino, contrariando os termos da autorização concedida pela ANP e os compromissos assumidos no processo de privatização da planta, em 2022. Para o Sindipetro-AM, que é filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a nova estrutura organizacional do Grupo Atem rebaixa a REAM a um mero terminal logístico, omitindo completamente sua função de refinaria.

A representação solicita à ANP a abertura de procedimento de fiscalização regulatória urgente; a apuração de descumprimento de obrigações contratuais e regulatórias; a investigação sobre eventual simulação de encerramento da atividade de refino; e a aplicação das sanções cabíveis, inclusive suspensão ou revogação da autorização de operação, se for o caso.

No início da semana, representantes da FUP, Sindipetro-AM, ANP e Ministério de Minas e Energia (MME) fizeram uma reunião para analisar a gestão da REAM. De acordo com a FUP, houve queda no fator de utilização da refinaria, saindo de 70%, em 2022, para cerca de 20%, em 2024. Além disso, o sindicato afirma que também houve redução de cerca de 26,5% na produção de derivados na refinaria, no mesmo período.

O Petronotícias pediu um posicionamento do grupo Atem e ainda aguarda o retorno da empresa.

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