MAGDA CHAMBRIARD DIZ QUE PETROBRÁS NÃO QUER ESTATIZAR A BRASKEM, MAS DESEJA MAIOR PODER DE GESTÃO 4f6c6r
A Petrobrás quer ter maior participação na gestão da Braskem, mas descarta qualquer plano de estatização da petroquímica. A afirmação foi feita pela presidente da petroleira, Magda Chambriard, durante evento organizado pela Firjan nesta semana, no Rio de Janeiro. Atualmente, a Novonor detém 38,3% do capital total da Braskem e 50,1% das ações ordinárias. Já a Petrobrás possui 36,1% do capital da companhia e 47% das ações com direito a voto.
“Não estamos pensando em estatizar a Braskem. Estamos pensando em continuar com a Braskem como parte relacionada, com uma empresa não estatal. O que queremos é participar mais da gestão da Braskem”, declarou a executiva em conversa com jornalistas.
Segundo Magda, a atual condução da petroquímica não está alinhada com o modelo de gestão da Petrobrás. “Entendemos que a gestão atual da Braskem não conversa com o nosso tipo de gestão. O acordo de acionistas é um ponto para nós. Quando se olha para a Braskem, a Petrobrás tinha muito pouca gestão. Quem entende da área de petróleo somos nós, quem entende de petroquímica somos nós, quem opera nove das refinarias brasileiras somos nós”, completou.
Magda também comentou os investimentos previstos para a planta da Braskem no Rio de Janeiro. Para lembrar, a petroquímica anunciou recentemente investimentos de R$ 4,3 bilhões na expansão de suas instalações industriais no estado, especificamente em Duque de Caxias, com o objetivo de aumentar a capacidade de produção de polietileno. “Tem um grande investimento previsto para lá, estamos imaginando investir na Braskem para capturar essas sinergias do gás que vêm da Rota 3 para a Reduc por R$ 4 bilhões, de um total de R$ 25 bilhões, envolvendo a Reduc, Boaventura e Braskem. Isso mostra como a Braskem é importante para nós”, afirmou.
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