Transição Energética – Petronotícias 4z2e5b Seu canal de notícias de Óleo & Gás Sat, 14 Jun 2025 16:00:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.29 /wp-content/s/2018/02/cropped-petroicon-32x32.png Transição Energética – Petronotícias 4z2e5b 32 32 ABRAPCH DIZ QUE NOVA LEI DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL ABRE CAMINHO PARA RETOMADA DE PROJETOS HIDRELÉTRICOS NO PAÍS 15i5s /abrapch-diz-que-nova-lei-de-licenciamento-ambiental-abre-caminho-para-retomada-de-projetos-hidreletricos-no-pais/ /abrapch-diz-que-nova-lei-de-licenciamento-ambiental-abre-caminho-para-retomada-de-projetos-hidreletricos-no-pais/#respond Tue, 10 Jun 2025 08:00:28 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254476 <![CDATA[A nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental (2.159/2021), aprovada recentemente no Senado, tem sido motivo de debates na sociedade, com diversas entidades manifestando-se contra ou a favor da legislação – que agora será votada na Câmara dos Deputados. No setor de energia, em especial no segmento de geração hidrelétrica, o texto foi bem recebido e […]]]> <![CDATA[

4gp6x

Captura de tela 2025-06-09 190810A nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental (2.159/2021), aprovada recentemente no Senado, tem sido motivo de debates na sociedade, com diversas entidades manifestando-se contra ou a favor da legislação – que agora será votada na Câmara dos Deputados. No setor de energia, em especial no segmento de geração hidrelétrica, o texto foi bem recebido e é visto como um caminho para desburocratizar e agilizar o processo de licenciamento ambiental de empreendimentos do tipo. Essa é a visão da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), que acredita que o novo marco legal pode destravar investimentos e garantir maior segurança jurídica ao setor.

A lei representa avanço na governança ambiental brasileira. Ganha o país, o meio ambiente e os setores que atuam de forma comprometida com a sustentabilidade e o desenvolvimento”, afirmou a presidente da Abrapch, Alessandra Torres (foto principal). A associação promoverá em junho, mês do meio ambiente, eventos online voltados aos associados para detalhar os impactos da nova legislação.

vBBqg2_J_400x400Atualmente, o licenciamento ambiental é regido por normas infralegais do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e legislações estaduais que variam amplamente. A nova lei, no entanto, traz diretrizes uniformes em todo o território nacional. “Cada estado aplica atualmente seus próprios critérios, o que de certa forma, a depender da situação gera insegurança e burocracia no processo de licenciamento. A padronização vem para corrigir essas distorções”, destaca Gleyse Gulin (foto ao lado), diretora de assuntos ambientais da Abrapch. “Após 21 anos de discussões, essa proposta finalmente está indo à votação, trazendo previsibilidade e eficiência, sem abrir mão da análise técnica rigorosa dos órgãos ambientais competentes”, completou.

A Abrapch acredita que as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) serão beneficiadas pela nova lei, já que são empreendimentos, via de regra, de pequeno ou médio porte e baixo ou médio potencial poluidor. Para a entidade, esses projetos poderão se enquadrar no trâmite simplificado pela modalidade de adesão e compromisso ou ainda serem definidas como empreendimentos estratégicos pelo governo.

pchNum sistema com participação cada vez maior de fontes intermitentes, como solar e eólica, a energia firme de base das hidrelétricas de todos os portes, num curto prazo as PCHs e CGHs, são fundamentais para atuar na base do sistema, colaborando na segurança energética. São fontes de energia firme, que podem ser ligadas e religadas muito rapidamente, robustecendo o fornecimento de energia nos momentos de rampa (momentos de maior consumo) ou quando as eólicas e solares estão inoperantes pela falta de sol ou vento”, afirma Gleyse.

Outro avanço significativo, na visão da Abrapch, é a exigência de vínculo comprovado entre os impactos ambientais e as exigências impostas ao empreendedor nas licenças ambientais. As condicionantes são obrigações estabelecidas para que os empreendedores controlem, minimizem ou compensem os efeitos socioambientais decorrentes da implantação e operação de um projeto em determinada região.

pchNão faz sentido exigir investimentos em construção de escolas ou pavimentação de vias, por exemplo, se isso não tiver relação direta com os efeitos causados pelo empreendimento“, destaca a diretora da Abrapch. Segundo Gleyse, a partir de agora, as exigências deverão ter correspondência objetiva com os impactos provocados.

Além disso, a nova legislação a a considerar crime ambiental cometido por servidores públicos apenas quando houver dolo, ou seja, intenção clara de fraudar o processo. A medida traz mais segurança jurídica aos profissionais envolvidos na análise de licenciamentos e na emissão de autorizações ambientais. “Hoje, muitos servidores de órgãos ambientais têm receio de responder a processos mesmo após avaliações técnicas criteriosas. Mesmo emitindo licenças em conformidade técnica, muitos são questionados pelo Ministério Público e respondem a processos criminais. A nova redação vem a dar mais conforto aos servidores que realizaram os procedimentos conforme a lei e a análise técnica ambiental”, finaliza Gleyse.

]]>
/abrapch-diz-que-nova-lei-de-licenciamento-ambiental-abre-caminho-para-retomada-de-projetos-hidreletricos-no-pais/feed/ 0
O PIAUÍ COMEÇA AS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE UMA DAS MAIORES FÁBRICAS DE HIDROGÊNIO VERDE DO MUNDO 601h37 /o-piaui-comeca-as-obras-de-construcao-de-umas-das-maiores-fabricas-de-hidrogenio-verde-do-mundo/ /o-piaui-comeca-as-obras-de-construcao-de-umas-das-maiores-fabricas-de-hidrogenio-verde-do-mundo/#respond Mon, 09 Jun 2025 19:00:13 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Hidrogênio]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254435 <![CDATA[O Piauí se posiciona como protagonista no mercado de economia verde ao iniciar a construção de uma grande usina de hidrogênio verde, que estará entre as maiores do mundo. A obra, executada pela multinacional espanhola Solatio Energia Livre, iniciou há uma semana a supressão vegetal e limpeza de 154 hectares dentro da Zona de Processamento […]]]> <![CDATA[

6666666666O Piauí se posiciona como protagonista no mercado de economia verde ao iniciar a construção de uma grande usina de hidrogênio verde, que estará entre as maiores do mundo. A obra, executada pela multinacional espanhola Solatio Energia Livre, iniciou há uma semana a supressão vegetal e limpeza de 154 hectares dentro da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba, no litoral do estado. Essa parte corresponde à primeira etapa da obra e deve gerar mais de 2 mil empregos diretos. Com um investimento inicial de R$ 27 bilhões, o projeto é pioneiro em escala industrial no mundo e consolida o Piauí como um dos territórios mais promissores na cadeia global de combustíveis limpos. A usina produzirá 400 mil toneladas de hidrogênio verde e 2,2 milhões de toneladas de amônia verde por ano em sua capacidade total, atendendo à crescente demanda da Europa e de outros mercados por alternativas energéticas sustentáveis.

A limpeza do terreno deve durar de cinco a sete meses. Tudo é feito seguindo as normas de proteção ambiental e preservação da fauna da região. Em seguida, começarão11111 as obras civis, com a construção de edifícios e instalações elétricas e hidráulicas, culminando com a instalação dos  equipamentos. A previsão é que a usina entre em operação no segundo semestre de 2029, mas a capacidade plena será atingida apenas após a conclusão de todas as etapas, prevista para 2031. A escolha do Piauí para sediar essa obra tem a ver com dois recursos abundantes no estado para a produção de H2V: água no subsolo e energia renovável produzida localmente. Aliado a isso, há o compromisso do governo do Estado em apoiar iniciativas que promovam investimentos nas energias renováveis e a crescente demanda mundial, principalmente da Europa, pelo uso de combustíveis limpos como alternativa aos combustíveis fósseis.

PIAUIA escolha do Piauí para sediar essa obra histórica tem a ver com dois recursos abundantes no estado para a produção de H2V: abundância de água no subsolo e energia limpa produzida localmente. Aliado a isso, há o compromisso do governo do Estado em apoiar iniciativas que promovam investimentos nas energias renováveis e a crescente demanda mundial, principalmente da Europa, pelo uso de combustíveis limpos como alternativa aos combustíveis fósseis, como explica Júnior Fonseca, diretor de projetos da Solatio:  “Não poderia ser em outro lugar, além do Piauí, por sua potencialidade natural: abundância de energia renovável, recursos hídricos e uma política estadual comprometida com a transição energética, sendo o tema uma prioridade do governador do Piauí, Rafael Fonteles.

fernandaAo sair na frente com o investimento, a Solatio torna-se a primeira empresa do mundo a apostar na produção de H2V em larga escala. Todas as demais unidades de produção desse combustível operam em pequena escala. A CEO da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), Fernanda Delgado (foto à direita), destaca a importância da usina do Piauí para o setor. “Um projeto dessa magnitude coloca o estado no cenário internacional como produtor e fornecedor de amônia, metanol e SAF, o combustível sustentável de aviação.

333333333O projeto também deve atrair novas indústrias, como fábricas de fertilizantes, aço verde e manutenção de equipamentos industriais. O vice-presidente da Agência de Atração de Investimentos Estratégicos do Piauí (Investe Piauí), Ricardo Castelo, lembra que 95% dos fertilizantes usados no Brasil são importados e, portanto, a amônia produzida no Piauí será cobiçada. “Com a amônia produzida no estado, o Piauí se tornará um mercado estratégico para a instalação de uma indústria de fertilizantes“, explica.

444444444444Outro setor interessado no hidrogênio verde é o da siderurgia, que pode usar o combustível limpo para fabricar o chamado aço verde — altamente valorizado no mercado europeu. “O Piauí já produz minério de ferro no município de Piripiri. Se uma empresa instalar uma unidade próxima à usina e usar o hidrogênio verde como fonte energética, o aço que sairá de lá será classificado como verde“, diz Álvaro Nolleto, presidente da ZPE de Parnaíba.

777777777777O governador do Piauí, Rafael Fonteles, acompanha o a o a trajetória de implementação do projeto. Ele acredita que esse projeto irá transformar a economia do estado e da região, e também gerar um grande impacto muito positivo no planeta. “O que o Piauí está fazendo aqui impacta o mundo. Trata-se de um marco na transição energética global, com geração de empregos, renda e desenvolvimento regional.”  O impacto regional será imediato. A primeira fase da obra deve gerar 2,3 mil empregos diretos até 2031, além de centenas de postos qualificados na operação permanente da planta. Segundo a Solatio, engenheiros, técnicos e especialistas estarão entre os profissionais mais demandados, impulsionando o mercado de serviços em Parnaíba e entorno.

]]>
/o-piaui-comeca-as-obras-de-construcao-de-umas-das-maiores-fabricas-de-hidrogenio-verde-do-mundo/feed/ 0
ANP FINALIZA ESTUDOS SOBRE REGULAMENTAÇÃO DO BIOMETANO q4k1 /anp-finaliza-estudos-sobre-regulamentacao-do-biometano/ /anp-finaliza-estudos-sobre-regulamentacao-do-biometano/#respond Thu, 05 Jun 2025 21:30:26 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254227 <![CDATA[A Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalizou recentemente os trabalhos do grupo técnico criado para estudar a regulamentação do biometano no âmbito do Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano. Como resultado da iniciativa, foram incluídas duas ações específicas na Agenda Regulatória 2025-2026 da ANP. A primeira delas […]]]> <![CDATA[

anpA Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalizou recentemente os trabalhos do grupo técnico criado para estudar a regulamentação do biometano no âmbito do Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano.

Como resultado da iniciativa, foram incluídas duas ações específicas na Agenda Regulatória 2025-2026 da ANP. A primeira delas é a individualização de metas de redução de emissões no setor de gás, por meio da utilização de biometano, com base nos critérios que serão estabelecidos por decreto. A segunda é a definição de critérios para emissão e lastro do Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB).

Ao longo dos trabalhos, o grupo realizou estudos, promoveu reuniões com agentes de mercado e manteve interlocução com o Ministério de Minas e Energia (MME). O objetivo foi garantir que a futura regulamentação esteja alinhada à política energética nacional e avance com a devida agilidade. A ANP também enviou contribuições técnicas à minuta de decreto regulamentador, atualmente em consulta e audiência públicas conduzidas pelo MME.

Concluída a atuação do grupo, a ANP dará andamento às ações previstas na Agenda Regulatória, que seguirão os trâmites legais para possíveis publicações de resoluções. Segundo o grupo, não será necessária uma análise de impacto regulatório (AIR), já que as obrigações a serem regulamentadas estão previstas em norma hierarquicamente superior, conforme estabelece a legislação sobre AIR.

O grupo foi criado após a publicação da Lei nº 14.993/2024, conhecida como Lei do Combustível do Futuro. Entre seus objetivos estavam a avaliação das novas competências da ANP, trazidas pelo programa nacional de descarbonização, e o início dos estudos para o desenvolvimento da regulação que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.

]]>
/anp-finaliza-estudos-sobre-regulamentacao-do-biometano/feed/ 0
GALP INVESTE EM PLANTA FLEXÍVEL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO E METANO A PARTIR DE EFLUENTES AGROINDUSTRIAIS 1x4920 /galp-investe-em-planta-flexivel-para-producao-de-hidrogenio-e-metano-a-partir-de-efluentes-agroindustriais/ /galp-investe-em-planta-flexivel-para-producao-de-hidrogenio-e-metano-a-partir-de-efluentes-agroindustriais/#respond Thu, 05 Jun 2025 21:00:59 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Hidrogênio]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254225 <![CDATA[O grupo português Galp aproveitou as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (5), para anunciar um novo investimento voltado ao desenvolvimento de uma planta flexível capaz de produzir hidrogênio e metano a partir de efluentes agroindustriais.  A primeira etapa do projeto já foi concluída, com a adequação dos laboratórios envolvidos, dando início […]]]> <![CDATA[

GALPO grupo português Galp aproveitou as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (5), para anunciar um novo investimento voltado ao desenvolvimento de uma planta flexível capaz de produzir hidrogênio e metano a partir de efluentes agroindustriais.  A primeira etapa do projeto já foi concluída, com a adequação dos laboratórios envolvidos, dando início aos testes em escala piloto.

Parte da infraestrutura necessária foi viabilizada com recursos oriundos da cláusula de investimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é que a tecnologia esteja pronta para aplicação em escala comercial a partir de 2026.

A iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com instituições brasileiras. A pesquisa e os testes estão sendo conduzidos no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), por meio do Laboratório de Biocatálise, Bioprodutos e Bioprocessos (LABIC), e no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ-UFRJ), por meio do Laboratório de Biotecnologia Microbiana (LABIM).

O projeto tem como foco a produção de dois combustíveis alternativos: o hidrogênio verde, que possui alta densidade energética e gera como subproduto apenas vapor d’água; e o biometano, um biogás com pelo menos 95% de metano, capaz de substituir o gás natural de origem fóssil.

]]>
/galp-investe-em-planta-flexivel-para-producao-de-hidrogenio-e-metano-a-partir-de-efluentes-agroindustriais/feed/ 0
LACTEC TRABALHA NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA 64451p /lactec-trabalha-no-desenvolvimento-de-novas-solucoes-para-sistemas-de-armazenamento-de-energia/ /lactec-trabalha-no-desenvolvimento-de-novas-solucoes-para-sistemas-de-armazenamento-de-energia/#respond Wed, 04 Jun 2025 08:00:22 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[Transição Energética]]> <![CDATA[entrevista]]> /?p=254092 <![CDATA[Com mais de seis décadas de história, o Lactec aposta em baterias avançadas, inteligência artificial e nanotecnologia como caminhos para colocar o Brasil entre os protagonistas da transição energética. Em entrevista ao Petronotícias, o pesquisador da instituição, Patricio Rodolfo Impinnisi, detalha um pouco o trabalho que está sendo realizado com baterias chumbo-carbono. “Trata-se de uma tecnologia […]]]> <![CDATA[

Foto_Patricio RodolfoCom mais de seis décadas de história, o Lactec aposta em baterias avançadas, inteligência artificial e nanotecnologia como caminhos para colocar o Brasil entre os protagonistas da transição energética. Em entrevista ao Petronotícias, o pesquisador da instituição, Patricio Rodolfo Impinnisi, detalha um pouco o trabalho que está sendo realizado com baterias chumbo-carbono. “Trata-se de uma tecnologia híbrida, que combina características de baterias e supercapacitores. O que estamos criando é um sistema capaz de ar altas correntes, como um capacitor, mas também manter a entrega contínua de energia, como uma bateria. É um avanço importante”, disse Impinnisi. Além disso, o pesquisador também vê com bons olhos a realização do primeiro leilão de sistemas de armazenamento do Brasil, previsto para o segundo semestre deste ano. “Esse leilão sinaliza que o Brasil está começando a se mover nessa direção. E junto com os leilões vêm os recursos, os testes, os projetos-piloto dentro das distribuidoras. É o início de um novo ciclo — e, se aproveitado com inteligência, pode colocar o Brasil numa posição de liderança global em energia limpa”, concluiu.

Para começar, poderia só contextualizar um pouco sobre como se dá a atuação do Lactec no setor elétrico? 

5f2f4e96-c40c-4299-b43a-8f3af3744002-ABRE_DSC_7329_SEDEO Lactec foi criado em 1959, em um momento em que as questões de hidrologia e hidráulica eram prioritárias, já que o Brasil estava iniciando grandes projetos hidrelétricos. O LAC surgiu como um departamento da Copel, a Companhia Paranaense de Energia, com a missão de oferecer apoio tecnológico.

Com o tempo, o escopo de atuação foi se ampliando dentro da própria Copel, ando a incluir o desenvolvimento de isoladores, metais, materiais condutores — enfim, tudo que era relevante para a companhia elétrica. Esse crescimento foi contínuo até que, em 1999, o laboratório se desvinculou da Copel e se tornou uma instituição privada, sem fins lucrativos.

Desde então, o Lactec ou a prestar serviços também para o setor privado e ampliou ainda mais sua área de atuação. Hoje temos frentes fortes em meio ambiente, mobilidade, motores a combustão, eletrônica, inteligência artificial, entre outras.

As baterias têm ganhado protagonismo como uma tecnologia estratégica no cenário energético brasileiro. Como o Lactec tem trabalhado com essa questão?

Bateria era um tema pouco valorizado há três décadas. Mas aí vieram os celulares — e, com eles, uma revolução. E revolução não acontece por amor à arte. Acontece por amor ao dinheiro. À medida que os celulares se popularizaram, qualquer avanço em baterias ou a valer uma fortuna. E então os investimentos explodiram nos anos 1990. O que antes era um item ignorado virou um gargalo tecnológico.

E não foram só os celulares. Também no fim dos anos 1990, o mundo começou a perceber que, sem energias renováveis, não havia futuro. Mas para aproveitar bem as renováveis, era fundamental contar com sistemas de armazenamento de energia.

O Lactec identificou, ainda naquela época, que essa era uma área promissora. Uma das primeiras iniciativas foi a criação, em 1999, de um congresso anual voltado à indústria de baterias: o Encontro Nacional de Baterias (ENBAT), em parceria com a Universidade Federal de São Carlos. Desde então, já foram realizadas 25 edições — e, em dezembro, teremos a 26ª.

Para além do evento, quais são as outras iniciativas?

IMG-20240401-WA0036Além do ENBAT, temos diversas parcerias com empresas que desenvolvem tecnologia aqui no Brasil. Um bom exemplo é o trabalho com baterias chumbo-ácidas, que ainda têm espaço para evolução. Hoje, por exemplo, existe a tecnologia chumbo-carbono, que já consegue competir com o íon de lítio em aplicações estacionárias — aquelas em que a bateria permanece fixa, sem necessidade de mobilidade, já que o chumbo é um material pesado.

Mas a tecnologia chumbo-carbono não é trivial. Envolve desenvolvimento, testes e a escolha entre milhares de tipos de carbono. É um trabalho que exige domínio de nanotecnologia, de manipulação de nanopartículas. E o Lactec está envolvido nisso, junto com a indústria nacional.

Poderia nos atualizar sobre os principais desenvolvimentos tecnológicos em curso dentro do Instituto. E, se possível, como isso se conecta com a inteligência artificial e outras inovações?

Como mencionei antes, nosso principal desenvolvimento hoje é a nova geração de baterias chumbo-carbono. Trata-se de uma tecnologia híbrida, que combina características de baterias e supercapacitores. O que estamos criando é um sistema capaz de ar altas correntes, como um capacitor, mas também manter a entrega contínua de energia, como uma bateria. É um avanço importante.

Estamos falando de tecnologias de ponta — e isso significa trabalhar com nanomateriais. A nanotecnologia não é novidade: já tem pelo menos duas décadas de aplicação prática. Mas os desafios atuais são outros. Mesmo dentro das limitações de um país em desenvolvimento, sem os recursos de centros europeus ou asiáticos, o Lactec está investindo na modernização dos seus laboratórios para acompanhar essa evolução.

A tendência é clara: o futuro das baterias a pela nanotecnologia, apoiada em simulações, softwares e modelagens avançadas. E é aí que entra a inteligência artificial. A IA nos ajuda a identificar quais caminhos têm mais chance de sucesso nesse universo quase infinito de possibilidades que os nanocompostos oferecem.

Além disso, temos um banco de dados enorme, fruto de anos de testes com baterias. É uma quantidade de informação que está além da capacidade de análise humana. Precisamos de máquinas, de algoritmos inteligentes que consigam encontrar padrões e correlações em meio a milhares de variáveis. Esse é o papel da inteligência artificial: transformar dados em conhecimento.

E qual será o papel da IA nesse contexto?

bateriasComo sempre, pesquisa e desenvolvimento exige investimento — e não estamos falando de uma iniciativa pontual. É preciso uma política de Estado, que vá além de governos, com apoio contínuo e visão de longo prazo. Temos dois desafios: o do presente e o do futuro. No presente, muitas vezes não há margem orçamentária para certos investimentos estratégicos. Mesmo assim, estamos avançando o a o, com responsabilidade, para garantir que o Brasil não fique para trás. E esse não é um desafio exclusivo do Lactec — todas as instituições de pesquisa no país enfrentam esse mesmo dilema. Enquanto buscamos recursos, seguimos trabalhando em parceria com grandes empresas brasileiras no desenvolvimento de novas tecnologias. Temos conhecimento técnico, capacidade de realizar testes e análises, e estamos inseridos nesse processo com o compromisso de contribuir ativamente para o avanço da inovação no país.

Por fim, como avalia o primeiro leilão de sistemas de armazenamento do Brasil, previsto para este ano?

Eu enxergo esse leilão como uma oportunidade única para o Brasil dar um salto qualitativo nos sistemas de armazenamento à base de baterias. É inconcebível que países como a Alemanha, com muito menos incidência solar que o Brasil, tenham uma geração fotovoltaica maior que a nossa. Estamos em uma posição privilegiada. O Brasil tem sol, tem vento, tem território, tem tudo. Não há discussão sobre o nosso potencial para aproveitar fontes renováveis. Honestamente, não conheço nenhum outro país com essa combinação tão favorável.

As empresas de energia elétrica vão, inevitavelmente, incorporar mais renováveis à matriz. Mas há um limite para isso sem armazenamento. As fontes renováveis são intermitentes. E, sem sistemas de armazenamento, corremos o risco de saturar as linhas de transmissão — como já aconteceu na Inglaterra. Lá, instalaram grandes parques eólicos e depois perceberam que, sem armazenar a energia gerada, estavam perdendo parte do investimento. O negócio, descobriram, era justamente o armazenamento. E aí aram a investir pesadamente nisso.

É por isso que esse leilão é tão importante. Ele sinaliza que o Brasil está começando a se mover nessa direção. E junto com os leilões vêm os recursos, os testes, os projetos-piloto dentro das distribuidoras. É o início de um novo ciclo — e, se aproveitado com inteligência, pode colocar o Brasil numa posição de liderança global em energia limpa.

]]>
/lactec-trabalha-no-desenvolvimento-de-novas-solucoes-para-sistemas-de-armazenamento-de-energia/feed/ 0
CLUSTER TECNOLÓGICO NAVAL DO RIO E FITS REALIZAM EVENTO PARA DEBATER INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA ECONOMIA AZUL 5k4r1k /cluster-tecnologico-naval-do-rio-e-fits-realizam-evento-para-debater-inovacao-e-sustentabilidade-na-economia-azul/ /cluster-tecnologico-naval-do-rio-e-fits-realizam-evento-para-debater-inovacao-e-sustentabilidade-na-economia-azul/#respond Tue, 03 Jun 2025 18:00:20 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254070 <![CDATA[O Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro e o Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS), realizarão amanhã (4), na sede da FIRJAN, no Rio de Janeiro, o evento Blue Tech & Business Summit, com o objetivo de marcar a agenda nacional de inovação e sustentabilidade na Economia Azul. A programação reunirá […]]]> <![CDATA[

Captura de tela 2025-06-03 151151O Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro e o Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS), realizarão amanhã (4), na sede da FIRJAN, no Rio de Janeiro, o evento Blue Tech & Business Summit, com o objetivo de marcar a agenda nacional de inovação e sustentabilidade na Economia Azul. A programação reunirá especialistas, investidores, autoridades públicas e líderes empresariais para debater temas estratégicos como transição energética no mar, desenvolvimento e sustentabilidade no setor marítimo, inovação e tecnologia marítima e financiamento azul. A programação completa e o formulário de inscrição estão disponíveis no site do evento.

Entre os nomes confirmados no encontro, estão o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy; a diretora de estudos de petróleo, gás e biocombustíveis da EPE, Heloísa Borges; e o ex-Comandante da Marinha do Brasil, Almirante Ilques Barbosa Junior. Também participarão representantes da UFF, UFRJ, BNDES, FINEP, AgeRio, além de empresários e lideranças setoriais que compartilham experiências e visões para a Economia Azul.

Wagner VicterRealizar um evento desta magnitude é essencial para impulsionar negócios sustentáveis, fortalecer a colaboração entre os diferentes atores da Economia do Mar e consolidar o protagonismo brasileiro em nível global. Trata-se de uma iniciativa estratégica que estimula o desenvolvimento tecnológico, promove sinergias institucionais e contribui para a construção de um setor marítimo-naval mais competitivo e inovador“, disse o presidente do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, almirante Walter Silva (foto principal). Ele estará na mesa de abertura juntamente com o Gerente Executivo de Programas Estruturantes da Petrobras, Wagner Victer (foto ao lado); o presidente da FIRJAN, Luiz Césio Caetano; e a diretora executiva do FITS, Lúcia Matins.

Com cerca de 100 empresas associadas, o Cluster Tecnológico Naval-RJ atua como plataforma estratégica para inovação, investimentos e cooperação no setor marítimo-naval. O BTB Summit inaugura uma nova fase de articulação nacional e internacional, rumo a um futuro mais azul, tecnológico e sustentável.

]]>
/cluster-tecnologico-naval-do-rio-e-fits-realizam-evento-para-debater-inovacao-e-sustentabilidade-na-economia-azul/feed/ 0
EVENTO DA IRENA NO RIO DE JANEIRO NESTA SEMANA MARCARÁ LANÇAMENTO DE COALIZÃO GLOBAL PARA PLANEJAMENTO ENERGÉTICO 675l3c /evento-da-irena-no-rio-de-janeiro-nesta-semana-marcara-lancamento-de-coalizao-global-para-planejamento-energetico/ /evento-da-irena-no-rio-de-janeiro-nesta-semana-marcara-lancamento-de-coalizao-global-para-planejamento-energetico/#respond Mon, 02 Jun 2025 19:30:16 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254006 <![CDATA[O governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) vão realizar a 1ª Cúpula de Planejamento Energético, que acontecerá amanhã (3) e na quarta-feira (4), na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O evento marcará o lançamento oficial da Coalizão Global para o Planejamento Energético (GCEP, na sigla em inglês), uma iniciativa […]]]> <![CDATA[

sco La CameraO governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) vão realizar a 1ª Cúpula de Planejamento Energético, que acontecerá amanhã (3) e na quarta-feira (4), na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O evento marcará o lançamento oficial da Coalizão Global para o Planejamento Energético (GCEP, na sigla em inglês), uma iniciativa que surgiu durante a presidência brasileira do G20 em 2024. O objetivo da coalizão é ajudar a fechar o gap de investimentos na transição para a energia limpa por meio de um planejamento energético mais eficiente. O registro no evento pode ser feito neste link.

A Cúpula e a Coalizão vão contribuir para ampliar o engajamento global rumo à COP30, que será realizada no Brasil. “Embora existam oportunidades significativas de investimento em economias emergentes e países em desenvolvimento, a percepção de risco continua sendo uma barreira importante, especialmente para fontes privadas de financiamento”, afirmou o diretor-geral da IRENA, sco La Camera (foto). “O Brasil demonstrou como o planejamento energético de longo prazo, incorporando estratégias prontas para investimentos, pode ajudar a reduzir esses riscos, atrair capital privado, ampliar as energias renováveis e fortalecer as cadeias de suprimento locais”, acrescentou.

O evento deve reunir autoridades de ministérios de energia e de finanças para um diálogo estruturado, com o objetivo de criar uma nova plataforma global de cooperação. Os resultados esperados incluem: acordo sobre áreas prioritárias de trabalho, um roteiro de coordenação temática e um mapeamento inicial de parceiros dispostos a colaborar. Ao demonstrar como um planejamento robusto pode reduzir riscos e destravar investimentos, a Cúpula pretende reforçar o compromisso político de utilizar o planejamento energético como ferramenta estratégica nas políticas de desenvolvimento nacionais e internacionais.

Promover uma transição energética justa e efetiva exige reconhecer a liderança dos países em desenvolvimento. Ao impulsionar a Coalizão Global para o Planejamento Energético, o Brasil reafirma seu compromisso com o diálogo multilateral e com o fortalecimento de ferramentas que conectem o planejamento estratégico, as políticas públicas e os mecanismos de financiamento em prol de um futuro energético mais inclusivo e sustentável”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

]]>
/evento-da-irena-no-rio-de-janeiro-nesta-semana-marcara-lancamento-de-coalizao-global-para-planejamento-energetico/feed/ 0
WILLIAM FRANÇA VAI ASSUMIR INTERINAMENTE A DIRETORIA DE TRANSIÇÃO ENERGÉTICA DA PETROBRÁS APÓS A SAÍDA DE TOLMASQUIM j6l2v /willian-franca-vai-assumir-interinamente-a-diretoria-de-transicao-energetica-da-petrobras-apos-a-saida-de-tolmasquim/ /willian-franca-vai-assumir-interinamente-a-diretoria-de-transicao-energetica-da-petrobras-apos-a-saida-de-tolmasquim/#respond Fri, 23 May 2025 22:00:26 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=253419 <![CDATA[O Conselho de istração da Petrobrás aprovou hoje (23) o encerramento antecipado, de forma negociada, do mandato de Mauricio Tolmasquim como Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade. A saída será efetivada na próxima terça-feira (27). A partir de quarta-feira (28), a diretoria será assumida de forma interina por William França, atual Diretor Executivo de Processos […]]]> <![CDATA[

Diretor_William França_Coletiva_PE 2050_e_PN 2025-2029_Crédito_Guarim de Lorena_PetrobrasO Conselho de istração da Petrobrás aprovou hoje (23) o encerramento antecipado, de forma negociada, do mandato de Mauricio Tolmasquim como Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade. A saída será efetivada na próxima terça-feira (27). A partir de quarta-feira (28), a diretoria será assumida de forma interina por William França, atual Diretor Executivo de Processos Industriais e Produtos. Ele acumulará as duas funções até a eleição e posse do novo titular da área.

Tolmasquim ocupava o cargo desde 2023. Ele deixará a empresa pois foi eleito como membro do Conselho de istração da Eletrobrás no final de abril. Como a Petrobrás é tolmasquim_-_fgv_28_09_23_-_cred_claudia_martiniconsiderada uma “empresa concorrente” da companhia elétrica, Tolmasquim já havia apresentado declaração por escrito, comprometendo-se a sair da petroleira caso dosse eleito eleito para o conselho da Petrobrás.

A Petrobrás prevê investir US$ 11,5 bilhões em projetos ligados à descarbonização, gás natural, biorefino, renováveis e captura de carbono ao longo entre 2025 e 2029. A estatal tem feito uma mudança em sua estratégia para a transição energética, deixando de lado projetos de eólica e solar e concentrando esforços em líquidos, incluindo a volta para o etanol, o aumento do biodiesel e os combustíveis novos coprocessados (diesel verde e combustível sustentável de aviação).

]]>
/willian-franca-vai-assumir-interinamente-a-diretoria-de-transicao-energetica-da-petrobras-apos-a-saida-de-tolmasquim/feed/ 0
GOVERNO BRITÂNICO AVANÇA PARA DESTRAVAR POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DAS ONDAS E DAS MARÉS 1a6i9 /governo-britanico-avanca-para-destravar-potencial-de-geracao-de-energia-a-partir-das-ondas-e-das-mares/ /governo-britanico-avanca-para-destravar-potencial-de-geracao-de-energia-a-partir-das-ondas-e-das-mares/#respond Tue, 13 May 2025 08:00:23 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=252592 <![CDATA[O Reino Unido anunciou a criação de uma nova força tarefa como parte de uma estratégia para destravar o potencial das tecnologias de energia das marés e das ondas em todo o país. O novo grupo reunirá líderes da indústria para identificar barreiras ao desenvolvimento, mapear os investimentos necessários e elaborar um plano estratégico para impulsionar a energia […]]]> <![CDATA[

s465_Michael_Shanks_MPO Reino Unido anunciou a criação de uma nova força tarefa como parte de uma estratégia para destravar o potencial das tecnologias de energia das marés e das ondas em todo o país. O novo grupo reunirá líderes da indústria para identificar barreiras ao desenvolvimento, mapear os investimentos necessários e elaborar um plano estratégico para impulsionar a energia marinha no Reino Unido.

O anúncio foi feito pelo membro do Parlamento e Subsecretário de Estado no Departamento de Segurança Energética e Emissões Zero, Michael Shanks (foto). “Tenho o prazer de anunciar que está sendo formado um Marine Energy Task Force, liderado pela indústria, para considerar o avanço da energia marinha em todo o Reino Unido”, afirmou. “O principal resultado será a entrega de um roteiro estratégico, com recomendações para remover obstáculos e estimativas de investimento necessárias para concretizar o potencial da energia marinha no país”, acrescentou.

O ministro também destacou o impacto crescente da energia marinha no País de Gales, que já atraiu £ 292 milhões em investimentos e gerou 429 empregos em tempo integral. As conclusões do grupo serão publicadas pelo Marine Energy Council, associação que representa os setores de energia das marés e das ondas no Reino Unido, e entregues ao governo para embasar políticas públicas futuras.

Captura de tela 2025-05-12 212347Foi ressaltado que a energia das marés continua sendo uma prioridade, com previsão de mais de 130 MW de capacidade instalada até 2029, impulsionada pelas recentes rodadas do programa Contracts for Difference (CfD). Já a energia das ondas segue recebendo apoio em pesquisa e desenvolvimento, com viabilidade comercial de longo prazo considerada próxima. O ministro Shanks também reiterou o apoio à energia eólica offshore flutuante, destacando que a quinta rodada de licitações no Mar Celta está em fase final.

O gerente de projetos da Marine Energy Wales, Jay Sheppard, comemorou a criação do grupo: “A formação do Marine Energy Task Force representa um o essencial para transformar ambição em ação. Por muito tempo, o potencial dos nossos recursos marinhos foi reconhecido, mas subutilizado”, afirmou. “Este grupo reúne a expertise necessária para traçar um caminho coordenado e viável — um que enfrente as barreiras práticas, atraia investimento privado e garanta que os benefícios da energia marinha cheguem às comunidades costeiras de todo o Reino Unido. É um momento de clareza e compromisso para um setor pronto para crescer”, completou.

A criação do grupo ocorre após compromissos conjuntos do Primeiro-Ministro do País de Gales e do Secretário de Estado britânico para aprofundar a cooperação entre os governos e investir no desenvolvimento da tecnologia de energia das marés no País de Gales e no restante do Reino Unido.

]]>
/governo-britanico-avanca-para-destravar-potencial-de-geracao-de-energia-a-partir-das-ondas-e-das-mares/feed/ 0
BRASIL ASSINA ACORDO COM ESTATAL CHINESA COM FOCO EM HIDROGÊNIO 4c212f EÓLICA E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA /brasil-assina-acordo-com-estatal-chinesa-com-foco-em-hidrogenio-eolica-e-armazenamento-de-energia/ /brasil-assina-acordo-com-estatal-chinesa-com-foco-em-hidrogenio-eolica-e-armazenamento-de-energia/#respond Mon, 12 May 2025 21:30:49 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Hidrogênio]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=252586 <![CDATA[O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da formalização de um memorando de entendimento entre o Ministério de Minas e Energia (MME), a companhia estatal chinesa Windey Energy Technology Group e o SENAI CIMATEC. A colaboração estabelece a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, com foco no avanço de tecnologias […]]]> <![CDATA[

35d9e930-5510-470f-a4c8-0afb69a2f7a3O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da formalização de um memorando de entendimento entre o Ministério de Minas e Energia (MME), a companhia estatal chinesa Windey Energy Technology Group e o SENAI CIMATEC. A colaboração estabelece a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, com foco no avanço de tecnologias voltadas à geração eólica e à produção de hidrogênio verde. A parceria também contempla ações conjuntas para levar energia limpa a zonas rurais isoladas, fomentar a instalação de fábricas de equipamentos no país e reduzir interrupções na geração renovável conectada ao sistema elétrico.

O projeto terá abrangência nacional e visa integrar soluções energéticas ao setor agrícola, promovendo práticas como irrigação sustentável e incentivando o desenvolvimento regional. A cooperação inclui ainda estudos para uma atuação conjunta durante a COP30 — que ocorrerá em novembro, em Belém (PA) —, com o objetivo de apresentar os avanços da iniciativa à comunidade internacional.

Além disso, um dos compromissos firmados no memorando abrange o desenvolvimento de tecnologias para armazenamento de energia. Para o ministro Alexandre Silveira, trata-se de uma aliança tecnológica estratégica e oportuna, considerando o atual momento do setor energético brasileiro. “Em breve, vamos publicar uma portaria com as regras para o primeiro leilão de baterias do Brasil. Toda solução voltada à estabilização do sistema elétrico é bem-vinda. Temos um mercado promissor nessa área e precisamos qualificar a nossa mão de obra e buscar inovações. Essa parceria com o SENAI CIMATEC responde diretamente a esse desafio do setor elétrico nacional”, afirmou o ministro.

]]>
/brasil-assina-acordo-com-estatal-chinesa-com-foco-em-hidrogenio-eolica-e-armazenamento-de-energia/feed/ 0