Tecnologias – Petronotícias 1d1j3n Seu canal de notícias de Óleo & Gás Fri, 13 Jun 2025 16:15:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.29 /wp-content/s/2018/02/cropped-petroicon-32x32.png Tecnologias – Petronotícias 1d1j3n 32 32 CHEVRON E HALLIBURTON ANUNCIAM O DESENVOLVIMENTO DE NOVO PROCESSO DE FRATURAMENTO 5s712o /chevron-e-halliburton-anunciam-o-desenvolvimento-de-novo-processo-de-fraturamento/ /chevron-e-halliburton-anunciam-o-desenvolvimento-de-novo-processo-de-fraturamento/#respond Thu, 12 Jun 2025 22:00:36 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> /?p=254730 <![CDATA[A Chevron e a Halliburton anunciaram hoje (12) que desenvolveram um novo processo de fraturamento inteligente, que será usado em atividades de completação em ciclo fechado com contínuo, no estado americano do Colorado. As companhias explicaram que o novo processo combina a execução automatizada das etapas com dados do subsolo para otimizar a entrega de energia no […]]]> <![CDATA[

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1654191717789A Chevron e a Halliburton anunciaram hoje (12) que desenvolveram um novo processo de fraturamento inteligente, que será usado em atividades de completação em ciclo fechado com contínuo, no estado americano do Colorado. As companhias explicaram que o novo processo combina a execução automatizada das etapas com dados do subsolo para otimizar a entrega de energia no poço, sem necessidade de intervenção humana.

A tecnologia representa um avanço em relação à aplicação anterior de fraturamento hidráulico autônomo“, disse a Halliburton, em comunicado. Já a Chevron destacou a importância da eficiência e da consistência durante a execução das fraturas.

kmchugh_close_headshotImpulsionamos a inovação no espaço digital. Construímos o ambiente digital até o nível de campo e permitimos que nossos clientes testem suas melhores ideias”, afirmou Shawn Stasiuk (foto principal), vice-presidente de Produção da Halliburton.

O trabalho da Chevron com automação em ciclo fechado muda a forma como se realiza fraturamento hidráulico em formações de xisto e rochas compactas. Agora, as operações podem reagir ao ambiente local com adaptação em tempo real, em vez de se basear apenas em previsões de desempenho.

Na Chevron, buscamos constantemente melhorar o desempenho dos ativos com segurança, por meio da inovação de nossos especialistas, novas tecnologias e colaborações estratégicas. Esse ciclo de adaptativo em tempo real deve aumentar ainda mais a eficiência e o desempenho geral dos ativos”, disse Kim McHugh (foto à direita), vice-presidente da unidade de negócios Rockies da Chevron.

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INATEL RENOVA CREDENCIAMENTO NA EMBRAPII E PLANEJA DESENVOLVER NOVAS TECNOLOGIAS PARA O SETOR DE ÓLEO E GÁS d4l5h /inatel-renova-credenciamento-na-embrapii-e-planeja-desenvolver-novas-tecnologias-para-o-setor-de-oleo-e-gas/ /inatel-renova-credenciamento-na-embrapii-e-planeja-desenvolver-novas-tecnologias-para-o-setor-de-oleo-e-gas/#respond Thu, 12 Jun 2025 08:00:29 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[entrevista]]> /?p=254669 <![CDATA[O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), localizado em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, conquistou recentemente o recredenciamento como Unidade Embrapii. Além de formar profissionais, a entidade facilita a transferência de tecnologia para o mercado e mantém parcerias estratégicas com empresas de tecnologia nacionais e multinacionais. Com o recredenciamento, o Inatel a a contar com […]]]> <![CDATA[

Sandro Duarte AzevedoO Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), localizado em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, conquistou recentemente o recredenciamento como Unidade Embrapii. Além de formar profissionais, a entidade facilita a transferência de tecnologia para o mercado e mantém parcerias estratégicas com empresas de tecnologia nacionais e multinacionais. Com o recredenciamento, o Inatel a a contar com um escopo ampliado, com foco nas áreas de Sistemas Digitais e Radiofrequência. Além disso, amplia sua capacidade de atender setores altamente regulados, como o de óleo e gás. “Nossa expertise em telecomunicações e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) é reconhecida nacionalmente, e temos condições de aplicar esse conhecimento em diferentes frentes do setor”, afirmou o gerente do Departamento de Negócios do Inatel, Sandro Duarte Azevedo. “Desde o ano ado, temos nos dedicado a entender melhor esse mercado. Já iniciamos algumas ações e projetos pontuais, e estamos confiantes de que há espaço para ampliar nossa atuação na indústria de óleo e gás”, completou Azevedo. Por fim, o entrevistado detalha como o recredenciamento permitirá o desenvolvimento de soluções específicas para o setor, abrangendo circuitos integrados, desenvolvimento de softwares e inteligência artificial.

Para começar nossa entrevista, gostaria que contasse um pouco sobre a história e a atuação do Inatel.

Inatel.2 (2)O Inatel completou 60 anos agora em março. É uma faculdade de engenharia localizada em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais — uma cidade de 40 mil habitantes que valoriza e respira inovação. Ao longo desses 60 anos, quase 40 deles foram dedicados exclusivamente ao curso de engenharia elétrica com ênfase em telecomunicações. Hoje, no entanto, já oferecemos sete cursos de engenharia em diferentes áreas, além de mestrado e doutorado em telecomunicações.

Com o tempo, o Inatel também ou a desenvolver projetos em parceria com empresas, o que levou à criação do Inatel Competence Center — um núcleo voltado exclusivamente ao desenvolvimento de projetos com o setor produtivo, que já atua há 23 anos. É por meio desse núcleo que concentramos toda nossa interface com as empresas. Para se ter uma ideia, ele responde atualmente por mais de 50% do faturamento da instituição e por quase 70% do total de colaboradores do Inatel.

Quais são as áreas de atuação do Inatel Competence Center?

O Inatel Competence Center está estruturado em quatro principais verticais. A primeira é a de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, voltada para projetos de P&D que envolvem hardware eletrônico, mecânica e software. A segunda área é a de ensaios — tanto para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) quanto para o Inmetro — oferecendo serviços de certificação e calibração de equipamentos.

A terceira frente é a de educação, com foco em formação continuada: oferecemos capacitações para empresas, cursos extracurriculares, pós-graduações, consultorias técnicas, entre outros. Por fim, temos a vertical de serviços tecnológicos, que abrange a implantação de redes de comunicação, com destaque para redes móveis e celulares em diferentes regiões do país.

O que o recredenciamento do Inatel como Unidade Embrapi representa, em termos práticos?

Embrapii_InatelO Inatel sempre teve uma visão muito positiva sobre a Embrapii. Somos uma unidade Embrapii há nove anos e, no ano ado, também nos tornamos um Centro de Competência Embrapii em redes 5G e 6G. Nesse período, já realizamos mais de 80 projetos, somando mais de R$ 80 milhões em contratos. É um modelo consolidado, apesar de ainda ser relativamente novo.

Anteriormente, nosso credenciamento era na área de Comunicações Digitais e Rádio Frequência, o que abrangia toda a parte de conectividade. Desenvolvíamos antenas, dispositivos de radiofrequência, softwares para operar esses dispositivos, entre outras soluções — essa era a base dos nossos projetos com a Embrapii até então.

Com o novo recredenciamento, ampliamos nosso escopo de atuação. A mudança no nome pode parecer sutil — agora somos uma unidade Embrapii em Sistemas Digitais e Rádiofrequência —, mas ela representa uma expansão significativa. Continuamos desenvolvendo dispositivos, gateways, sensores, soluções IoT, entre outros, mantendo nosso foco, mas agora com possibilidades ainda mais amplas.

Quais são essas novas possibilidades?

A primeira é a inclusão da área de circuitos integrados, que hoje é uma prioridade nacional. O Inatel já vem atuando com capacitações nessa área, e, com o novo recredenciamento, esperamos avançar também no desenvolvimento de projetos concretos em circuitos integrados.

A segunda grande mudança é a possibilidade de desenvolver qualquer tipo de software que se comunique com outros sistemas, como, por exemplo, ERPs utilizados por concessionárias petrolíferas ou aplicações voltadas ao monitoramento de dados. Com isso, ampliamos também nossas possibilidades com inteligência artificial. Quando nos tornamos unidade Embrapii, em 2016, IA ainda não era uma pauta em evidência. Mas, nos últimos anos, já desenvolvemos alguns softwares com uso de IA, e agora o novo recredenciamento permite fazer isso com o apoio da Embrapii. Podemos desenvolver soluções completas — desde a predição de dados até o treinamento de algoritmos para apoiar a tomada de decisão.

Diante desse recredenciamento, o que muda nas possibilidades de relacionamento do Inatel com as empresas do setor?

Inatel_Fachada campusAntes de falar das novas perspectivas, vale destacar que o Inatel já vinha desenvolvendo projetos voltados ao setor de óleo e gás, inclusive com apoio da Embrapii. Por exemplo, criamos soluções de comunicação e telemetria para poços de petróleo, voltadas à operação em ambientes inóspitos, onde muitas vezes não se consegue chegar com a tecnologia tradicional. Também desenvolvemos sistemas de localização para inspeção de dutos, especialmente no rastreamento dos PIGs — equipamentos utilizados na limpeza dessas estruturas.

Esses projetos foram realizados, em sua maioria, com empresas fornecedoras das grandes petrolíferas. Com o recredenciamento, a expectativa é ampliar esse escopo: além de continuar apoiando os fornecedores, queremos também nos aproximar das próprias petrolíferas. Vemos um potencial expressivo no desenvolvimento de soluções de monitoramento de ativos — uma dor constante dessas empresas. Já desenvolvemos projetos semelhantes em outros setores e, por isso, temos capacidade para adaptar tecnologias já existentes ou criar novas soluções.

Outro diferencial é o desenvolvimento de plataformas de software para processamento de dados. Esse é um conhecimento nativo do Inatel. Com o crescimento exponencial do volume de dados, o desafio de tratá-los com eficiência é cada vez maior — e isso tem surgido com frequência em workshops do setor. Podemos ajudar tanto na resolução de falhas de conectividade. Por fim, vale destacar o tema da resposta a emergências ambientais, que ganhou bastante relevância nos últimos anos. Nesse campo, o Inatel pode atuar de ponta a ponta: desde sensores para monitoramento em campo até sistemas de inteligência artificial capazes de prever eventos e orientar ações preventivas.

Como se dá o início de um relacionamento entre o Inatel e as empresas do setor?

O Inatel estruturou uma área de negócios dedicada exclusivamente ao atendimento de empresas. Essa equipe participa de eventos, identifica demandas do mercado e direciona cada oportunidade para as áreas técnicas mais adequadas dentro da instituição. Atuamos de forma proativa, com uma busca ativa em feiras, congressos e workshops. Além disso, recebemos muitas indicações — empresas que já desenvolveram projetos conosco e nos recomendam a outras. Temos buscado uma presença cada vez mais constante em eventos estratégicos, onde apresentamos nossas tecnologias e soluções, muitas vezes ao lado dos próprios parceiros.

Por fim, quais são as perspectivas do Inatel em relação ao setor de óleo e gás. Como vocês enxergam o futuro nesse mercado?

fpso-solEnxergamos o setor de óleo e gás como um campo que ainda carece de certas tecnologias, e acreditamos que o Inatel pode contribuir de forma relevante nesse cenário. Nossa expertise em telecomunicações e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) é reconhecida nacionalmente, e temos condições de aplicar esse conhecimento em diferentes frentes do setor.

Desde o ano ado, temos nos dedicado a entender melhor esse mercado. Já iniciamos algumas ações e projetos pontuais, e estamos confiantes de que há espaço para ampliar nossa atuação na indústria de óleo e gás.

Sabemos que não é um caminho simples — muitas empresas do setor ainda não conhecem o Inatel. Por isso, temos feito um esforço estratégico para apresentar nossa história, nossa expertise e nossas capacidades. Também estamos em diálogo com outras unidades Embrapii que já atuam no setor, buscando parcerias para o desenvolvimento conjunto de projetos. Ainda é um movimento inicial, mas estamos otimistas com o avanço dessa aproximação.

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GALP INVESTE EM PLANTA FLEXÍVEL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO E METANO A PARTIR DE EFLUENTES AGROINDUSTRIAIS 1x4920 /galp-investe-em-planta-flexivel-para-producao-de-hidrogenio-e-metano-a-partir-de-efluentes-agroindustriais/ /galp-investe-em-planta-flexivel-para-producao-de-hidrogenio-e-metano-a-partir-de-efluentes-agroindustriais/#respond Thu, 05 Jun 2025 21:00:59 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Hidrogênio]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254225 <![CDATA[O grupo português Galp aproveitou as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (5), para anunciar um novo investimento voltado ao desenvolvimento de uma planta flexível capaz de produzir hidrogênio e metano a partir de efluentes agroindustriais.  A primeira etapa do projeto já foi concluída, com a adequação dos laboratórios envolvidos, dando início […]]]> <![CDATA[

GALPO grupo português Galp aproveitou as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (5), para anunciar um novo investimento voltado ao desenvolvimento de uma planta flexível capaz de produzir hidrogênio e metano a partir de efluentes agroindustriais.  A primeira etapa do projeto já foi concluída, com a adequação dos laboratórios envolvidos, dando início aos testes em escala piloto.

Parte da infraestrutura necessária foi viabilizada com recursos oriundos da cláusula de investimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é que a tecnologia esteja pronta para aplicação em escala comercial a partir de 2026.

A iniciativa está sendo desenvolvida em parceria com instituições brasileiras. A pesquisa e os testes estão sendo conduzidos no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), por meio do Laboratório de Biocatálise, Bioprodutos e Bioprocessos (LABIC), e no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ-UFRJ), por meio do Laboratório de Biotecnologia Microbiana (LABIM).

O projeto tem como foco a produção de dois combustíveis alternativos: o hidrogênio verde, que possui alta densidade energética e gera como subproduto apenas vapor d’água; e o biometano, um biogás com pelo menos 95% de metano, capaz de substituir o gás natural de origem fóssil.

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A ABB CONSIDERA AS TECNOLOGIAS ANALÍTICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL MADURAS E EXPANDE INVESTIMENTOS NESTE SEGMENTO e5l72 /a-abb-considera-as-tecnologias-analiticas-de-inteligencia-artificial-maduras-e-expande-investimentos-neste-segmento/ /a-abb-considera-as-tecnologias-analiticas-de-inteligencia-artificial-maduras-e-expande-investimentos-neste-segmento/#respond Thu, 05 Jun 2025 16:00:50 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Tecnologias]]> /?p=254177 <![CDATA[Com mais de 10 anos impulsionando inovações em IA analítica, a ABB afirma que já demonstrou que essa tecnologia está madura, gerando benefícios concretos e acelerando sua adoção na automação industrial ao superar desafios que antes limitavam o uso de robôs em ambientes instáveis e de rápida movimentação. Sami Atiya, Presidente da área de Robótica […]]]> <![CDATA[

samyaCom mais de 10 anos impulsionando inovações em IA analítica, a ABB afirma que já demonstrou que essa tecnologia está madura, gerando benefícios concretos e acelerando sua adoção na automação industrial ao superar desafios que antes limitavam o uso de robôs em ambientes instáveis e de rápida movimentação. Sami Atiya, Presidente da área de Robótica e Automação Discreta da ABB, diz que  “Agora, com o uso das tecnologias mais avançadas,  impulsionadas e aprimoradas por IA generativa, além de sistemas de visão e mobilidade,  estamos ampliando nossa oferta para os clientes. E se você pudesse trabalhar ao lado de um robô que não apenas segue comandos, mas também aprende, se adapta e se desloca com autonomia por ambientes dinâmicos, assumindoabb novas tarefas? Após nossos primeiros 50 anos de inovação na ABB Robótica, avançamos para um futuro em que isso já é parte prática do dia a dia industrial — reduzindo barreiras para a automação e contribuindo para o aumento da produtividade, rumo a uma sociedade mais próspera.”

Enquanto megatendências globais,  como a crescente especialização da força de trabalho, o aumento da personalização e a necessidade por operações mais sustentáveis,  continuam impulsionando a demanda por flexibilidade e resiliência nos marcçsistemas automatizados, uma nova era de automação impulsionada por Inteligência Artificial Generativa está tornando os robôs ainda mais inteligentes, íveis e versáteis, transformando setores em transição tecnológica e abrindo novas possibilidades para a robótica.

“Já demos aos nossos robôs olhos, por meio da tecnologia de visão 3D com IA; mãos, com sensores de força avançados e destreza; e mobilidade independente, através de mapeamento 3D”, afirmou Marc Segura, Presidenteabb 1 da Divisão de Robótica da ABB. “Agora, com o salto quântico proporcionado pela IA generativa, estamos impulsionando a inovação em seus cérebros, com inteligência para resolver problemas e capacidade de compreender a nossa linguagem.”

abbEssa capacidade  de entender instruções faladas e descobrir como executar tarefas sem programação prévia, abre novos horizontes de versatilidade para que os robôs realizem mais tarefas, em diferentes contextos, de forma mais rápida, segura e inteligente. E também abre as portas da automação para empresas que não possuem infraestrutura ou conhecimentos técnicos especializados. Essa nova era de versatilidade levará a robótica ainda mais longe na aceleração do progresso em setores-chave  da logística à construção civil, da saúde às ciências da vida. E estamos tornando isso possível hoje.

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LACTEC TRABALHA NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SOLUÇÕES PARA SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA 64451p /lactec-trabalha-no-desenvolvimento-de-novas-solucoes-para-sistemas-de-armazenamento-de-energia/ /lactec-trabalha-no-desenvolvimento-de-novas-solucoes-para-sistemas-de-armazenamento-de-energia/#respond Wed, 04 Jun 2025 08:00:22 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[Transição Energética]]> <![CDATA[entrevista]]> /?p=254092 <![CDATA[Com mais de seis décadas de história, o Lactec aposta em baterias avançadas, inteligência artificial e nanotecnologia como caminhos para colocar o Brasil entre os protagonistas da transição energética. Em entrevista ao Petronotícias, o pesquisador da instituição, Patricio Rodolfo Impinnisi, detalha um pouco o trabalho que está sendo realizado com baterias chumbo-carbono. “Trata-se de uma tecnologia […]]]> <![CDATA[

Foto_Patricio RodolfoCom mais de seis décadas de história, o Lactec aposta em baterias avançadas, inteligência artificial e nanotecnologia como caminhos para colocar o Brasil entre os protagonistas da transição energética. Em entrevista ao Petronotícias, o pesquisador da instituição, Patricio Rodolfo Impinnisi, detalha um pouco o trabalho que está sendo realizado com baterias chumbo-carbono. “Trata-se de uma tecnologia híbrida, que combina características de baterias e supercapacitores. O que estamos criando é um sistema capaz de ar altas correntes, como um capacitor, mas também manter a entrega contínua de energia, como uma bateria. É um avanço importante”, disse Impinnisi. Além disso, o pesquisador também vê com bons olhos a realização do primeiro leilão de sistemas de armazenamento do Brasil, previsto para o segundo semestre deste ano. “Esse leilão sinaliza que o Brasil está começando a se mover nessa direção. E junto com os leilões vêm os recursos, os testes, os projetos-piloto dentro das distribuidoras. É o início de um novo ciclo — e, se aproveitado com inteligência, pode colocar o Brasil numa posição de liderança global em energia limpa”, concluiu.

Para começar, poderia só contextualizar um pouco sobre como se dá a atuação do Lactec no setor elétrico? 

5f2f4e96-c40c-4299-b43a-8f3af3744002-ABRE_DSC_7329_SEDEO Lactec foi criado em 1959, em um momento em que as questões de hidrologia e hidráulica eram prioritárias, já que o Brasil estava iniciando grandes projetos hidrelétricos. O LAC surgiu como um departamento da Copel, a Companhia Paranaense de Energia, com a missão de oferecer apoio tecnológico.

Com o tempo, o escopo de atuação foi se ampliando dentro da própria Copel, ando a incluir o desenvolvimento de isoladores, metais, materiais condutores — enfim, tudo que era relevante para a companhia elétrica. Esse crescimento foi contínuo até que, em 1999, o laboratório se desvinculou da Copel e se tornou uma instituição privada, sem fins lucrativos.

Desde então, o Lactec ou a prestar serviços também para o setor privado e ampliou ainda mais sua área de atuação. Hoje temos frentes fortes em meio ambiente, mobilidade, motores a combustão, eletrônica, inteligência artificial, entre outras.

As baterias têm ganhado protagonismo como uma tecnologia estratégica no cenário energético brasileiro. Como o Lactec tem trabalhado com essa questão?

Bateria era um tema pouco valorizado há três décadas. Mas aí vieram os celulares — e, com eles, uma revolução. E revolução não acontece por amor à arte. Acontece por amor ao dinheiro. À medida que os celulares se popularizaram, qualquer avanço em baterias ou a valer uma fortuna. E então os investimentos explodiram nos anos 1990. O que antes era um item ignorado virou um gargalo tecnológico.

E não foram só os celulares. Também no fim dos anos 1990, o mundo começou a perceber que, sem energias renováveis, não havia futuro. Mas para aproveitar bem as renováveis, era fundamental contar com sistemas de armazenamento de energia.

O Lactec identificou, ainda naquela época, que essa era uma área promissora. Uma das primeiras iniciativas foi a criação, em 1999, de um congresso anual voltado à indústria de baterias: o Encontro Nacional de Baterias (ENBAT), em parceria com a Universidade Federal de São Carlos. Desde então, já foram realizadas 25 edições — e, em dezembro, teremos a 26ª.

Para além do evento, quais são as outras iniciativas?

IMG-20240401-WA0036Além do ENBAT, temos diversas parcerias com empresas que desenvolvem tecnologia aqui no Brasil. Um bom exemplo é o trabalho com baterias chumbo-ácidas, que ainda têm espaço para evolução. Hoje, por exemplo, existe a tecnologia chumbo-carbono, que já consegue competir com o íon de lítio em aplicações estacionárias — aquelas em que a bateria permanece fixa, sem necessidade de mobilidade, já que o chumbo é um material pesado.

Mas a tecnologia chumbo-carbono não é trivial. Envolve desenvolvimento, testes e a escolha entre milhares de tipos de carbono. É um trabalho que exige domínio de nanotecnologia, de manipulação de nanopartículas. E o Lactec está envolvido nisso, junto com a indústria nacional.

Poderia nos atualizar sobre os principais desenvolvimentos tecnológicos em curso dentro do Instituto. E, se possível, como isso se conecta com a inteligência artificial e outras inovações?

Como mencionei antes, nosso principal desenvolvimento hoje é a nova geração de baterias chumbo-carbono. Trata-se de uma tecnologia híbrida, que combina características de baterias e supercapacitores. O que estamos criando é um sistema capaz de ar altas correntes, como um capacitor, mas também manter a entrega contínua de energia, como uma bateria. É um avanço importante.

Estamos falando de tecnologias de ponta — e isso significa trabalhar com nanomateriais. A nanotecnologia não é novidade: já tem pelo menos duas décadas de aplicação prática. Mas os desafios atuais são outros. Mesmo dentro das limitações de um país em desenvolvimento, sem os recursos de centros europeus ou asiáticos, o Lactec está investindo na modernização dos seus laboratórios para acompanhar essa evolução.

A tendência é clara: o futuro das baterias a pela nanotecnologia, apoiada em simulações, softwares e modelagens avançadas. E é aí que entra a inteligência artificial. A IA nos ajuda a identificar quais caminhos têm mais chance de sucesso nesse universo quase infinito de possibilidades que os nanocompostos oferecem.

Além disso, temos um banco de dados enorme, fruto de anos de testes com baterias. É uma quantidade de informação que está além da capacidade de análise humana. Precisamos de máquinas, de algoritmos inteligentes que consigam encontrar padrões e correlações em meio a milhares de variáveis. Esse é o papel da inteligência artificial: transformar dados em conhecimento.

E qual será o papel da IA nesse contexto?

bateriasComo sempre, pesquisa e desenvolvimento exige investimento — e não estamos falando de uma iniciativa pontual. É preciso uma política de Estado, que vá além de governos, com apoio contínuo e visão de longo prazo. Temos dois desafios: o do presente e o do futuro. No presente, muitas vezes não há margem orçamentária para certos investimentos estratégicos. Mesmo assim, estamos avançando o a o, com responsabilidade, para garantir que o Brasil não fique para trás. E esse não é um desafio exclusivo do Lactec — todas as instituições de pesquisa no país enfrentam esse mesmo dilema. Enquanto buscamos recursos, seguimos trabalhando em parceria com grandes empresas brasileiras no desenvolvimento de novas tecnologias. Temos conhecimento técnico, capacidade de realizar testes e análises, e estamos inseridos nesse processo com o compromisso de contribuir ativamente para o avanço da inovação no país.

Por fim, como avalia o primeiro leilão de sistemas de armazenamento do Brasil, previsto para este ano?

Eu enxergo esse leilão como uma oportunidade única para o Brasil dar um salto qualitativo nos sistemas de armazenamento à base de baterias. É inconcebível que países como a Alemanha, com muito menos incidência solar que o Brasil, tenham uma geração fotovoltaica maior que a nossa. Estamos em uma posição privilegiada. O Brasil tem sol, tem vento, tem território, tem tudo. Não há discussão sobre o nosso potencial para aproveitar fontes renováveis. Honestamente, não conheço nenhum outro país com essa combinação tão favorável.

As empresas de energia elétrica vão, inevitavelmente, incorporar mais renováveis à matriz. Mas há um limite para isso sem armazenamento. As fontes renováveis são intermitentes. E, sem sistemas de armazenamento, corremos o risco de saturar as linhas de transmissão — como já aconteceu na Inglaterra. Lá, instalaram grandes parques eólicos e depois perceberam que, sem armazenar a energia gerada, estavam perdendo parte do investimento. O negócio, descobriram, era justamente o armazenamento. E aí aram a investir pesadamente nisso.

É por isso que esse leilão é tão importante. Ele sinaliza que o Brasil está começando a se mover nessa direção. E junto com os leilões vêm os recursos, os testes, os projetos-piloto dentro das distribuidoras. É o início de um novo ciclo — e, se aproveitado com inteligência, pode colocar o Brasil numa posição de liderança global em energia limpa.

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ENTRA EM OPERAÇÃO A SEGUNDA USINA TÉRMICA A GÁS NO PORTO DO AÇU 2eo2m RESULTADO DE UM INVESTIMENTO DE R$ 7 BILHÕES /entra-em-operacao-a-segunda-usina-termica-a-gas-no-porto-do-acu-resultado-de-um-investimento-de-7-bilhoes/ /entra-em-operacao-a-segunda-usina-termica-a-gas-no-porto-do-acu-resultado-de-um-investimento-de-7-bilhoes/#comments Mon, 02 Jun 2025 15:00:55 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> /?p=253929 <![CDATA[A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou o início das operações comerciais da UTE GNA II, segunda usina termelétrica no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. Agora, são mais 1.673 MW de capacidade instalada, desde o último sábado (31). A UTE GNA II totaliza investimentos de R$ 7 bilhões, sendo a maior usina […]]]> <![CDATA[

defaultA Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou o início das operações comerciais da UTE GNA II, segunda usina termelétrica no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. Agora, são mais 1.673 MW de capacidade instalada, desde o último sábado (31). A UTE GNA II totaliza investimentos de R$ 7 bilhões, sendo a maior usina a gás natural do país. A unidade tem capacidade para atender aproximadamente 8 milhões de residências e representa cerca de 10% da geração a gás natural da matriz elétrica nacional. Em conjunto com a UTE GNA I, em operação desde 2021, o início das atividades da UTE GNA II consolida a posição da GNA como maior complexo de geração a gás natural da América Latina, com 3 GW de capacidade instalada, interligadas a um terminal de GNL (gás natural liquefeito) de uso privado.

Emmanuel Delfosse (foto à direita), CEO da GNA, disse que “Celebramos  o início da operação comercial de nossa segunda usina GNA II, que marca a transição dawmman GNA para uma empresa 100% operacional alcançando a marca de 3 GW de capacidade instalada, reforçando a nossa contribuição e nosso compromisso com a resiliência do Sistema Interligado Nacional. Agradeço à equipe da GNA, aos nossos acionistas, financiadores, parceiros e aos stakeholders institucionais dos âmbitos federal, estadual e municipal, pelo apoio e confiança.” A UTE GNA II é uma usina termelétrica composta por três turbinas a gás e uma turbina a vapor em uma configuração de ciclo combinado propiciando altíssima eficiência, além de uma subestação e uma linha de transmissão de 500 kV.

defaultA usina utiliza tecnologia de ponta, com eficiência superior a 60%, uma das maiores do Brasil, o que permite gerar aproximadamente 572 MW (35% de sua capacidade instalada) sem consumo adicional de gás, reduzindo as emissões. A planta também foi projetada para operar consumindo até 50% de hidrogênio em substituição ao gás natural. Outro diferencial é o uso de quase 100% da água proveniente do mar, através do tratamento em sua planta de dessalinização, preservando ao máximo os recursos hídricos. Durante a fase de construção, aproximadamente 10 mil empregos foram gerados. Para capacitar a comunidade local para as oportunidades, a GNA implementou um Programa de Qualificação Profissional gratuito, com 450 vagas. A obra atingiu mais de 20 milhões de homens horas trabalhadas sem acidentes com afastamento durante a construção, estabelecendo um marco de referência para o setor.

A empresa possui ainda licença ambiental para 3,4 GW adicionais, o que permitirá expandir a capacidade instalada de seu parque térmico para até 6,4 GW e tem opções futuras para potenciais conexões da rede nacional de gasodutos e terminal GNL onshore. A localização estratégica do Portoandreas do Açu é um diferencial para a consolidação do hub de gás e energia liderado pela GNA, com potencial para atrair indústrias e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro e do país. A UTE GNA II é formada pela bp, Siemens Energy e SPIC Brasil, empresas de destaque em suas áreas de atuação.

Andres Guevara (foto à direita), presidente da bp no Brasil, disse que  “Como fornecedora de GNL para o complexo da GNA, a bp tem orgulho de contribuir com segurança energética para o Brasil e com a construção de um sistema mais limpo, mais resiliente e preparado para o futuro. Sabemos o quanto a energia confiável faz diferença na vida das pessoas, no dia a dia das empresas e no desenvolvimento do país. Este projeto é a prova de que, quando somamos competências, parcerias e compromisso, entregamos soluções que realmente transformam. Isso reflete plenamente o nosso propósito de entregar a andreenergia que o mundo precisa – hoje e no amanhã.”

Para André Clark (foto à esquerda), Vice-Presidente Sênior da Siemens Energy para a América Latina,  “A entrada em operação da UTE GNA II é um marco sem precedentes para o setor energético. Afinal, trata-se de um bloco completo de 3GW de energia perto dos centros de demanda e com as turbinas a gás mais eficientes do mundo, o que garante uma operação mais otimizada e eficiente do ponto de vista energético. A implementação desse primeiro ciclo de expansão ocorre em um momento crucial, no qual o Brasil decide pela estabilidade e segurança energética. É fato que a geração a gás representa um elemento fundamental para a consolidação de sistemasspic sustentáveis de energia renovável, e esse projeto nos prepara para um mercado ainda mais maduro e resiliente.”

Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil, diz que o início da operação comercial da UTE GNA II reforça o papel das térmicas a gás na segurança energética do Brasil. “Esse tipo de fonte é fundamental para garantir estabilidade no fornecimento e apoiar a expansão das renováveis, contribuindo para uma transição energética responsável. É com uma matriz diversificada e bem planejada que avançamos rumo a um futuro energético mais sustentável“, concluiu.

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HIRSA AMPLIA ATUAÇÃO NO MERCADO DE GÁS NATURAL E INVESTE EM NOVO LABORATÓRIO MIRANDO EM NEGÓCIOS NO SETOR INDUSTRIAL 15163o /hirsa-amplia-atuacao-no-mercado-de-gas-natural-e-investe-em-novo-laboratorio-mirando-em-negocios-no-setor-industrial/ /hirsa-amplia-atuacao-no-mercado-de-gas-natural-e-investe-em-novo-laboratorio-mirando-em-negocios-no-setor-industrial/#comments Thu, 29 May 2025 08:00:46 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[entrevista]]> /?p=253757 <![CDATA[O ano de 2025 promete ser de muito sucesso para a brasileira Hirsa, especializada em soluções de gestão metrológica e medição. A empresa iniciou recentemente um projeto piloto para uma distribuidora de gás natural, com o objetivo de identificar, quantificar e eliminar erros de medição, utilizando tecnologia de ponta, gêmeos digitais e inteligência artificial (IA). “Trata-se de uma […]]]> <![CDATA[

hiram-freitasO ano de 2025 promete ser de muito sucesso para a brasileira Hirsa, especializada em soluções de gestão metrológica e medição. A empresa iniciou recentemente um projeto piloto para uma distribuidora de gás natural, com o objetivo de identificar, quantificar e eliminar erros de medição, utilizando tecnologia de ponta, gêmeos digitais e inteligência artificial (IA). “Trata-se de uma iniciativa inovadora que pode ampliar nossa capacidade de atuação nesse segmento“, afirmou o CEO da Hirsa, Hiram Freitas, nosso entrevistado desta quinta-feira (29). O executivo avalia que o segmento de gás é muito estratégico para a companhia, especialmente após a publicação do novo marco regulatório. “Sabemos que há inúmeros desafios e entraves no caminho, mas acreditamos que, com a reorganização do setor e a expansão das redes de transporte, haverá grandes oportunidades de atuação para a Hirsa“, projetou. Freitas também comemora a execução de um importante contrato com a Petrobras para assistência técnica, manutenção e fazer a gestão de todos os sistemas de medição dos ativos do campo de Búzios. Por fim, o executivo revela algumas novas iniciativas da companhia, incluindo o lançamento de um laboratório móvel voltado ao mercado industrial. “Essa nova unidade nos permitirá ampliar nossa presença no mercado industrial, com capacidade de realizar calibrações diretamente nas instalações dos clientes”, concluiu.

Para começar, gostaria que o senhor contextualizasse a atuação da Hirsa atualmente. Quais têm sido os principais focos da empresa atualmente?

PIC_0018-460x300O principal destaque da Hirsa em 2024 foi a conquista de um contrato estratégico de quatro anos com a Petrobras para dar assistência técnica, manutenção e fazer a gestão de todos os sistemas de medição dos ativos do campo de Búzios – hoje o maior campo de petróleo em águas ultraprofundas do mundo em volume de reservas, patamar comparável aos maiores campos do Oriente Médio. Essa capacidade de produção coloca Búzios como ativo estratégico central para o Brasil, tanto do ponto de vista energético quanto econômico, consolidando o país entre os grandes produtores globais de petróleo. Sem dúvida, esse projeto representou um marco importante para a companhia.

Além disso, estamos avançando no processo de digitalização das nossas operações, por meio do desenvolvimento de um ecossistema de soluções, voltado exclusivamente para as necessidades da nossa atividade e entrega aos nossos clientes. Isso permitirá ganhos significativos de eficiência, possibilitando realizar Gestão de Alta performance com mais entregas, mais qualidade e mais rápido.

Quais são as outras novidades da empresa?

Captura de tela 2025-05-28 184457Estamos apostando em modelos alternativos de contrato, onde entregamos aos nossos clientes medição como serviço, Hmaas (Hirsa Measurement as a Service).

Nesse modelo entendemos o desafio de medição do cliente e podemos oferecer a solução customizada como serviço, ao invés do cliente investir em sistemas ou ativos com alto valor agregado. Desde a locação de uma estação e medição completa, com monitoramento, manutenção e até um provador compacto ou simples check-meter.

O segmento de gás também tem recebido atenção, especialmente com o esforço para ampliar a produção e trazer mais gás do pré-sal até a costa. Como a empresa está olhando para esse mercado?

Iniciamos no inicio de 2025 a implantação de um projeto piloto, junto a um grande player de distribuição de gás natural, para realizar o monitoramento em tempo real da medição. O objetivo é identificar, quantificar e eliminar erros de medição, utilizando tecnologia de ponta, gêmeos digitais e IA, potencializando a capacidade da nossa empresa em entregar gestão metrológica de alta performace para nossos clientes. Trata-se de uma iniciativa inovadora que pode ampliar nossa capacidade de atuação nesse segmento.

Sem dúvida, o gás é um segmento estratégico para nós. Desde a publicação do novo marco regulatório do setor, temos acompanhado de perto os desdobramentos. Sabemos que há inúmeros desafios e entraves no caminho, mas acreditamos que, com a reorganização do setor e a expansão das redes de transporte, haverá grandes oportunidades de atuação para a Hirsa. Essa transição está diretamente relacionada ao nosso campo de especialidade.

E em relação às perspectivas do setor de óleo e gás, o que a Hirsa tem enxergado como oportunidades?

Captura de tela 2025-05-28 184816Tivemos um excelente desempenho em 2024, e tudo indica que 2025 também será um ano positivo. Nosso desempenho está diretamente atrelado ao cenário do setor de óleo e gás. Se o mercado vai bem, a Hirsa também avança.

O ambiente atual é favorável, com novas operadoras entrando no país e diversos projetos sendo retomados. Na nossa área de atuação – a gestão metrológica –, somos líderes de mercado, atendendo à maior quantidade de ativos, tanto offshore quanto onshore. Quanto mais operadores ingressam nesse setor, maiores são as oportunidades de fecharmos novos contratos, que costumam ter longa duração, variando entre dois e quatro anos.

Quais são os planos da Hirsa para investimentos e expansão nos próximos anos?

Captura de tela 2025-05-28 184636Temos duas iniciativas importantes em andamento. A primeira é a construção de um laboratório estacionário para calibração de medidores de vazão de hidrocarbonetos em parceria com entidade sem fins lucrativos, que será dedicado a calibração de medidores de vazão fiscal nos processos de produção “offshore”, pois nas áreas de produção “onshore” já o fazemos “in loco” através de nossos laboratórios moveis de vazão.

Além disso, estamos desenvolvendo nosso terceiro laboratório móvel, voltado para atender ao setor industrial. Embora nossa atuação seja fortemente concentrada no setor de óleo e gás, essa nova unidade nos permitirá ampliar nossa presença no mercado industrial, com capacidade de realizar calibrações diretamente nas instalações dos clientes.

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PETROBRÁS E UNICAMP LANÇAM PROGRAMA PARA FOMENTAR STARTUPS TECNOLÓGICAS VOLTADAS AO MERCADO DE ÓLEO E GÁS 6v768 /petrobras-e-unicamp-lancam-programa-para-fomentar-startups-tecnologicas-voltadas-ao-mercado-de-oleo-e-gas/ /petrobras-e-unicamp-lancam-programa-para-fomentar-startups-tecnologicas-voltadas-ao-mercado-de-oleo-e-gas/#respond Wed, 28 May 2025 19:00:12 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> /?p=253721 <![CDATA[A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Petrobrás firmaram nesta quarta-feira (27), em Campinas (SP), um acordo pioneiro voltado à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), com o objetivo de fortalecer a cadeia energética, de petróleo e gás no Brasil. Com validade de três anos, a parceria tem como foco a criação de startups de […]]]> <![CDATA[

handler (18)A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Petrobrás firmaram nesta quarta-feira (27), em Campinas (SP), um acordo pioneiro voltado à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), com o objetivo de fortalecer a cadeia energética, de petróleo e gás no Brasil. Com validade de três anos, a parceria tem como foco a criação de startups de base tecnológica avançada, conhecidas como hard techs, no segmento de energia.

Além do desenvolvimento e teste de metodologias voltadas à capacitação, o convênio prevê também a oferta de bolsas de estudo, apoio à incubação de soluções com base científica e tecnológica, além da qualificação de potenciais fornecedores para o mercado nacional. A gestão e o desenvolvimento dessas startups serão incorporados à grade curricular dos cursos de graduação e pós-graduação da Unicamp, com ênfase em empreendedorismo tecnológico e inovação.

Batizada de Enfuse (Entrepreneurship for Future and Sustainable Energy), a proposta pretende estruturar e validar modelos de gestão eficientes para um programa de capacitação técnica e empreendedora, com potencial de ser replicado em outras partes do país. A meta é impulsionar o setor energético brasileiro — especialmente a cadeia de fornecedores de alta tecnologia — promovendo o surgimento de empresas inovadoras com base científica que contribuam com soluções para o setor.

Nosso maior desafio é transformar pesquisa de ponta em soluções práticas para o setor. Se a metodologia se mostrar eficaz, ela poderá ser adotada em todo o país, ajudando o Brasil a se tornar um polo de desenvolvimento de empresas de tecnologias energéticas“, afirma o professor Marcelo Souza de Castro, diretor do Centro de Estudos de Energia e Petróleo (CEPETRO) da Unicamp e responsável pelo projeto de PD&I.

Durante os três anos de duração, a iniciativa espera capacitar empreendedores com potencial para gerar soluções concretas para o setor energético — abrangendo desde o setor de petróleo e gás até fontes renováveis, como o hidrogênio. Além de incentivar o empreendedorismo em tecnologia, a proposta também poderá influenciar políticas públicas.

Na etapa inicial do programa, serão selecionados 50 participantes — incluindo estudantes de graduação, pós-graduação e empreendedores de várias partes do país — que serão divididos em grupos para testar diferentes formatos de formação. Parte das atividades inclui visitas a ecossistemas de inovação de destaque em países como Estados Unidos, China, Noruega, entre outros, além de polos nacionais, com o intuito de identificar boas práticas e adaptá-las à realidade brasileira.

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ONESUBSEA VAI INVESTIR EM UM MODELO DE UMBILICAL INTEGRADO PARA A PETROBRÁS 2j2k5d MAS SEM GARANTIA DE QUE A CONSTRUÇÃO SEJA NO BRASIL /onesubsea-e-a-petrobras-vao-desenvolver-um-modelo-de-umbilical-integrado-mas-sem-garantia-de-que-a-construcao-seja-no-brasil/ /onesubsea-e-a-petrobras-vao-desenvolver-um-modelo-de-umbilical-integrado-mas-sem-garantia-de-que-a-construcao-seja-no-brasil/#respond Wed, 21 May 2025 14:00:30 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Pipelines]]> <![CDATA[Tecnologias]]> /?p=253128 <![CDATA[A OneSubsea vai investir  no desenvolvimento  de um modelo de umbilical integrado para controle,  injeção e monitoramento submarino, em linha com o plano estratégico da Petrobrás. Pra isso, as duas empresas anunciaram a de um Memorando de Entendimento com este objetivo. A estatal, no entanto, interessada na tecnologia, não vai investir financeiramente para isso.  A nova solução, […]]]> <![CDATA[

OneSubsea e Petrobras assinam acordo para desenvolver umbilical híbridoA OneSubsea vai investir  no desenvolvimento  de um modelo de umbilical integrado para controle,  injeção e monitoramento submarino, em linha com o plano estratégico da Petrobrás. Pra isso, as duas empresas anunciaram a de um Memorando de Entendimento com este objetivo. A estatal, no entanto, interessada na tecnologia, não vai investir financeiramente para isso.  A nova solução, que utilizará a tecnologia proprietária OscilayTM, possibilitará a integração da linha de serviço  por onde am os fluidos injetados ou recebidos do poço. A linha de controle que opera as válvulas da Árvore de Natal Molhada (ANM) estará em uma única mangueira. O umbilical híbrido poderá trazer ganhos significativos para a Petrobrás tanto no produto quanto na instalação do equipamento, uma vez que demandaria apenas uma mangueira e um único barco para a atividade. Apesar do objetivo  da OneSubsea  seja vender para a empresa brasileira, ela não garantiu que as linhas sejam construídas aqui no Brasil depois de serem desenvolvidas. Pode ser no futuro, mas não há nada certo para isso no momento.

O novo modelo pode ser aplicado em campos brownfield e greenfield. ressalta Carlos Tadeu Cunha Júnior, diretor regional da OneSubsea no Brasil, disse que “Aumbi OneSubsea está na vanguarda do desenvolvimento de novas tecnologias submarinas que agreguem valor para o cliente, alinhadas com sua estratégia de crescimento e aumento da eficiência na produção. Além da nova solução híbrida de umbilical, o MoU poderá ampliar o conteúdo local dessa linha de negócios.” As atividades de engenharia do acerto entre as duas empresas serão desenvolvidas pela equipe global da OneSubsea, incluindo o Brasil. Atualmente, a OneSubsea produz umbilicais em instalações no Alabama, Estados Unidos, e em Moss, na Noruega. No futuro, a multinacional pode considerar a produção de umbilicais no Brasil, mas não há nenhum plano detalhado a esse respeito foi feito ainda.

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FEIRA NT2E TERÁ APELO DO SETOR DE MEDICINA NUCLEAR AO PRESIDENTE LULA SOBRE ABASTECIMENTO DE RADIOFÁRMACOS 85o /feira-nt2e-tera-apelo-do-setor-de-medicina-nuclear-ao-presidente-lula-sobre-abastecimento-de-radiofarmacos-no-pais/ /feira-nt2e-tera-apelo-do-setor-de-medicina-nuclear-ao-presidente-lula-sobre-abastecimento-de-radiofarmacos-no-pais/#respond Mon, 19 May 2025 08:00:16 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energia Nuclear]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[NT2E 2025]]> /?p=252920 <![CDATA[Agora falta apenas um dia para o maior evento do setor nuclear da América Latina. Começa amanhã (20) a feira NT2E 2025, no centro de convenções Expomag, no Rio de Janeiro. A abertura do encontro contará com uma série de anúncios importantes de agentes do mercado, mas também será uma oportunidade para uma manifestação relevante […]]]> <![CDATA[

nt2e-tarjaAgora falta apenas um dia para o maior evento do setor nuclear da América Latina. Começa amanhã (20) a feira NT2E 2025, no centro de convenções Expomag, no Rio de Janeiro. A abertura do encontro contará com uma série de anúncios importantes de agentes do mercado, mas também será uma oportunidade para uma manifestação relevante do setor de medicina nuclear. Entidades do segmento vão emitir uma carta durante o evento, endereçada ao presidente Lula, chamando a atenção para o desabastecimento crônico de radioisótopos e radiofármacos no país e suas consequências diretas para a saúde dos brasileiros.

O documento será assinado pela Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBMN) e pela Associação Nacional de Empresas de Medicina Nuclear (ANAEMN), entre outras. A medicina nuclear é fundamental para o diagnóstico e tratamento de diversas doenças graves, incluindo vários tipos de câncer. Contudo, atualmente, essa especialidade médica tem uma utilização 60% inferior à de países desenvolvidos e em desenvolvimento (Índia, África do Sul, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, México etc.), devido a desafios significativos que impactam diretamente a qualidade e o o a serviços de saúde essenciais para a população brasileira.

lulaDe acordo com as entidades signatárias, o principal gargalo enfrentado é a instabilidade no fornecimento de insumos radioativos e radiofármacos por parte do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN). As associações defendem que haja um investimento maior no instituto, de modo que o IPEN possa ampliar a produção e importação desses insumos. O IPEN/CNEN ainda é o único distribuidor dos principais radiofármacos utilizados em mais de 80% dos exames de medicina nuclear no Brasil, exercendo um papel relevante no o dos brasileiros a esses serviços.

Além disso, a carta também propõe o apoio a iniciativas públicas e privadas para garantir fontes alternativas de fornecimento de radioisótopos e radiofármacos com boas práticas de fabricação. Outra sugestão envolve a autorização, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para o transporte desses materiais por aeronaves de pequeno porte, observados os devidos procedimentos de segurança e controle.

IPEN-300x168São urgentes as soluções rápidas e tecnicamente fundamentadas para garantir o pleno funcionamento da Medicina Nuclear em todo o território nacional, uma especialidade médica que tem o potencial de salvar vidas e melhorar a qualidade de vida“, diz um trecho da carta. Além de ser endereçado a Lula, o texto também será entregue ao Ministério da Saúde, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao Ministério dos Transportes (MT), à Casa Civil, à Presidência do Senado, à Presidência da Câmara e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A feira NT2E acontecerá entre os dias 20 e 22 de maio. A edição deste ano promete ser histórica por conta dos números já alcançados até aqui. Ao todo, mais de 2,5 mil pessoas já se inscreveram para participar dos três dias de programação do evento, que vai reunir os principais nomes da indústria nuclear da América Latina para discutir os rumos e as tendências do setor nuclear nos próximos anos.

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