Seu canal de notícias de Óleo & Gás Fri, 13 Jun 2025 13:08:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.29 /wp-content/s/2018/02/cropped-petroicon-32x32.png 32 32 INDÚSTRIA DO PETRÓLEO ENFRENTA QUEDA NO VOLUME DE DESCOBERTA DE NOVOS RECURSOS E IMPÕE DESAFIO NA REPOSIÇÃO DE RESERVAS 6s5n1b /industria-do-petroleo-enfrenta-queda-no-volume-de-descoberta-de-novos-recursos-e-impoe-desafio-na-reposicao-de-reservas/ /industria-do-petroleo-enfrenta-queda-no-volume-de-descoberta-de-novos-recursos-e-impoe-desafio-na-reposicao-de-reservas/#respond Fri, 13 Jun 2025 08:00:18 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254746 <![CDATA[A indústria de perfuração está ando por mudanças significativas. Um novo levantamento da Westwood Energy indica que as taxas de sucesso de perfuração aumentaram com a redução no número de poços perfurados, mas o volume de recursos descobertos em poços de exploração de alto impacto entre 2020 e 2024 caiu 62% em relação ao período […]]]> <![CDATA[

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Jamie_Collard_118_Square_WebA indústria de perfuração está ando por mudanças significativas. Um novo levantamento da Westwood Energy indica que as taxas de sucesso de perfuração aumentaram com a redução no número de poços perfurados, mas o volume de recursos descobertos em poços de exploração de alto impacto entre 2020 e 2024 caiu 62% em relação ao período de 2010 a 2014. A contribuição dessas descobertas para a reposição da produção global de hidrocarbonetos convencionais também caiu drasticamente — de 33% para apenas 11% — enquanto a produção mundial continuou em crescimento. Apesar da maior eficiência, o declínio nos volumes descobertos reflete uma redução nas oportunidades globais, que não estão sendo renovadas com projetos de grande escala.

A atividade de perfuração de alto impacto manteve-se notavelmente estável nos últimos cinco anos, com uma média de 77 poços por ano e variação inferior a 15%, mesmo diante da volatilidade dos preços das commodities e da cautela das empresas diante das incertezas sobre a demanda no longo prazo. Em 2024, foram concluídos 75 poços desse tipo, com 19 descobertas potencialmente comerciais totalizando 5,2 bilhões de barris de óleo equivalente, representando uma taxa de sucesso comercial de 25%. Os principais achados do ano ocorreram no Kuwait, Rússia, Costa do Marfim e Namíbia.

SONDADesde 2015, o cenário corporativo se transformou: o número de empresas envolvidas nesse tipo de perfuração caiu pela metade. As empresas estatais dominaram o setor em 2024, respondendo por 51% da participação nos poços e por 67% dos recursos descobertos. Por outro lado, as supermajors enfrentaram um ano difícil, com taxa líquida de sucesso comercial de apenas 5%, alcançando apenas uma descoberta comercial clara entre os 29 poços de alto impacto nos quais estiveram envolvidas”, declarou o gerente de pesquisa de exploração da Westwood, Jamie Collard.

A exploração de alto impacto também avançou para águas cada vez mais profundas. Entre 2020 e 2024, 9% dos poços foram perfurados em lâminas d’água superiores a 2.500 metros, frente a 6% no período de 2010 a 2014. No entanto, os resultados foram decepcionantes: a taxa de sucesso nessas águas ultraprofundas caiu de cerca de 20% para apenas 3%, com apenas um sucesso em 35 poços perfurados. Isso levanta dúvidas sobre possíveis falhas sistêmicas nos conceitos geológicos utilizados.

sondaAinda assim, a indústria atingiu uma taxa de sucesso comercial de 27% no período de 2020 a 2024, bem acima dos 21% registrados entre 2010 e 2014, apesar da redução de 49% na atividade de perfuração. Esse desempenho reforça a ideia de uma estratégia de “qualidade pela escolha”, com foco nos melhores prospectos. Contudo, o tamanho médio das descobertas caiu de 545 milhões para 320 milhões de barris de óleo equivalente, com menos descobertas acima de 1 bilhão de barris.

A expectativa é que a exploração de alto impacto se mantenha estável em 2025, com cerca de 75 poços a serem concluídos. O setor se consolidou com metade do tamanho de uma década atrás, mais eficiente e mais dependente das estatais e grandes petrolíferas para investimentos. Para reverter a queda nos volumes descobertos, será necessário explorar novas bacias e conceitos geológicos, o que exigirá criatividade, novas tecnologias e disposição para correr riscos“, concluiu Jamie Collard.

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DETALHA PLANOS PARA REALIZAR LEILÃO DE GÁS DA UNIÃO AINDA EM 2025 E REDUZIR VALOR DO INSUMO EM PARA A INDÚSTRIA 3t4zc /ministerio-de-minas-e-energia-detalha-planos-para-realizar-leilao-de-gas-da-uniao-ainda-em-2025-e-reduzir-valor-do-insumo-em-para-a-industria/ /ministerio-de-minas-e-energia-detalha-planos-para-realizar-leilao-de-gas-da-uniao-ainda-em-2025-e-reduzir-valor-do-insumo-em-para-a-industria/#respond Thu, 12 Jun 2025 23:00:53 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254738 <![CDATA[O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, realizou uma reunião nesta semana com representantes da indústria brasileira e detalhou as principais ações do programa Gás para Empregar. Uma das metas da pasta é viabilizar o primeiro leilão de gás da União, previsto para acontecer até o final deste ano. O certame deve ofertar 300 […]]]> <![CDATA[

bfd3254b-2d4a-4ec8-abe3-5ad56ff0e0e3O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, realizou uma reunião nesta semana com representantes da indústria brasileira e detalhou as principais ações do programa Gás para Empregar. Uma das metas da pasta é viabilizar o primeiro leilão de gás da União, previsto para acontecer até o final deste ano. O certame deve ofertar 300 mil metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás da PPSA em 2025 e mais 3 milhões de m³ por dia no ano seguinte. A previsão do governo é que o valor inicial do leilão seja de US$ 3,73 por milhão de BTU — montante que ainda não inclui o custo da remuneração da Petrobrás como agente comercializador.

O Brasil não conhece de forma explícita o que compõe o custo do gás natural, e nós estamos com uma grande oportunidade de mudar isso. Acredito muito que nós vamos ter boas notícias na utilização deste gasoduto e no tratamento do gás da União. Já temos dado um grande e importante o para que a gente possa fazer o primeiro leilão de gás da União e podermos ter essa parcela de gás, que ainda é insuficiente, mas substancial, bem mais barato que o custo atual“, declarou Alexandre Silveira.

O programa Gás para Empregar prevê uma série de medidas estruturantes para destravar investimentos, ampliar a oferta de gás no Brasil e reduzir as tarifas cobradas nas etapas de escoamento, processamento e transporte — que hoje representam até 80% do preço final ao consumidor. Segundo Silveira, a estimativa é que a adoção integral das medidas do programa possa reduzir o preço final do gás para a indústria dos atuais US$ 16 por milhão de BTU para cerca de US$ 7 (queda de 58%).

Entre as ações já implementadas estão o Decreto nº 12.153/2024, que aperfeiçoa as regras de o às infraestruturas de gás natural — proporcionando segurança jurídica aos ofertantes —, a criação do Comitê de Monitoramento do Setor de Gás Natural (CMSGN), que recupera a governança setorial necessária, e acordos internacionais com Bolívia e Argentina para garantir mais oferta a preços justos.

Além disso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME, finalizou na última semana uma nota técnica para revisar tarifas de o negociado ao escoamento e processamento, com o objetivo de apontar um caminho mais justo e transparente.

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PETROBRAS ASSINA MEMORANDO COM EMPRESA NORUEGUESA COM FOCO EM VÁLVULAS PARA SISTEMAS SUBMARINOS 5o5u2n /petrobras-assina-memorando-com-empresa-norueguesa-com-foco-em-valvulas-para-sistemas-submarinos/ /petrobras-assina-memorando-com-empresa-norueguesa-com-foco-em-valvulas-para-sistemas-submarinos/#respond Thu, 12 Jun 2025 22:30:38 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254735 <![CDATA[A empresa norueguesa Connector Subsea Solutions assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Petrobrás com o objetivo de avançar no desenvolvimento de tecnologias submarinas e equipamentos de distribuição. O foco do acordo está na criação de válvulas esféricas qualificadas para os sistemas submarinos da petroleira brasileira, frequentemente utilizados em ambientes hostis e águas ultraprofundas. “O […]]]> <![CDATA[

1749727438492-768x511A empresa norueguesa Connector Subsea Solutions assinou um memorando de entendimento (MoU) com a Petrobrás com o objetivo de avançar no desenvolvimento de tecnologias submarinas e equipamentos de distribuição. O foco do acordo está na criação de válvulas esféricas qualificadas para os sistemas submarinos da petroleira brasileira, frequentemente utilizados em ambientes hostis e águas ultraprofundas.

O memorando reforça nosso relacionamento de longa data e representa um marco importante dentro do nosso foco estratégico de fornecer soluções confiáveis para a região”, afirmou Kristian Karlsen, executivo sênior de vendas e autoridade técnica da Connector Subsea Solutions. “Estamos entusiasmados em contribuir com nossa experiência e colaborar com a Petrobras para entregar soluções de alto desempenho voltadas para aplicações submarinas complexas”, acrescentou o executivo.

A Connector Subsea Solutions, juntamente com outras duas empresas norueguesas — HTS Dynamics e TESS Subsea & Engineering — formou recentemente a Subsea Distribution Alliance, uma aliança criada para agilizar a entrega de infraestrutura submarina.

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CHEVRON E HALLIBURTON ANUNCIAM O DESENVOLVIMENTO DE NOVO PROCESSO DE FRATURAMENTO 5s712o /chevron-e-halliburton-anunciam-o-desenvolvimento-de-novo-processo-de-fraturamento/ /chevron-e-halliburton-anunciam-o-desenvolvimento-de-novo-processo-de-fraturamento/#respond Thu, 12 Jun 2025 22:00:36 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> /?p=254730 <![CDATA[A Chevron e a Halliburton anunciaram hoje (12) que desenvolveram um novo processo de fraturamento inteligente, que será usado em atividades de completação em ciclo fechado com contínuo, no estado americano do Colorado. As companhias explicaram que o novo processo combina a execução automatizada das etapas com dados do subsolo para otimizar a entrega de energia no […]]]> <![CDATA[

1654191717789A Chevron e a Halliburton anunciaram hoje (12) que desenvolveram um novo processo de fraturamento inteligente, que será usado em atividades de completação em ciclo fechado com contínuo, no estado americano do Colorado. As companhias explicaram que o novo processo combina a execução automatizada das etapas com dados do subsolo para otimizar a entrega de energia no poço, sem necessidade de intervenção humana.

A tecnologia representa um avanço em relação à aplicação anterior de fraturamento hidráulico autônomo“, disse a Halliburton, em comunicado. Já a Chevron destacou a importância da eficiência e da consistência durante a execução das fraturas.

kmchugh_close_headshotImpulsionamos a inovação no espaço digital. Construímos o ambiente digital até o nível de campo e permitimos que nossos clientes testem suas melhores ideias”, afirmou Shawn Stasiuk (foto principal), vice-presidente de Produção da Halliburton.

O trabalho da Chevron com automação em ciclo fechado muda a forma como se realiza fraturamento hidráulico em formações de xisto e rochas compactas. Agora, as operações podem reagir ao ambiente local com adaptação em tempo real, em vez de se basear apenas em previsões de desempenho.

Na Chevron, buscamos constantemente melhorar o desempenho dos ativos com segurança, por meio da inovação de nossos especialistas, novas tecnologias e colaborações estratégicas. Esse ciclo de adaptativo em tempo real deve aumentar ainda mais a eficiência e o desempenho geral dos ativos”, disse Kim McHugh (foto à direita), vice-presidente da unidade de negócios Rockies da Chevron.

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ANP DETERMINOU A PARALISAÇÃO DE CAMPO TERRESTRE DA PETRORECONCAVO 5m2w62 NA BAHIA /anp-determinou-a-paralisacao-de-campo-terrestre-da-petroreconcavo-na-bahia/ /anp-determinou-a-paralisacao-de-campo-terrestre-da-petroreconcavo-na-bahia/#respond Thu, 12 Jun 2025 19:00:18 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254720 <![CDATA[A PetroReconcavo informou que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou a interrupção imediata e segura das operações das Estações Nova Cassarongongo e Ilhas, localizadas no campo de Cassarongongo, no Ativo Bahia. A medida foi tomada após análise técnica da Superintendência de Segurança Operacional (SSO) da agência, com base em comunicados de incidentes enviados pela […]]]> <![CDATA[

Rafael Procaci da CunhaA PetroReconcavo informou que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou a interrupção imediata e segura das operações das Estações Nova Cassarongongo e Ilhas, localizadas no campo de Cassarongongo, no Ativo Bahia. A medida foi tomada após análise técnica da Superintendência de Segurança Operacional (SSO) da agência, com base em comunicados de incidentes enviados pela petroleira.

Segundo a ANP, foram identificadas falhas que exigem o restabelecimento da integridade do sistema de combate a incêndio por espuma, além de tubulações e vasos de pressão. A avaliação técnica concluiu que esses elementos precisam estar compatíveis com a vida útil remanescente da unidade e o estágio atual do seu ciclo de operação.

A PetroReconcavo informou que iniciou imediatamente a adoção de medidas internas para cumprir a determinação da agência reguladora. “A Companhia informa que, imediatamente após o recebimento do ofício, iniciou a avaliação de medidas internas necessárias para atender à notificação e cessar, de forma segura, a operação das instalações e apresentou para a ANP o cronograma para a parada da operação”, declarou o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da PetroReconcavo, Rafael Procaci da Cunha, em comunicado ao mercado.

A produção média do campo de Cassarongongo em maio foi de 768 barris de óleo equivalente por dia, segundo dados reportados à própria ANP.

A companhia afirmou ainda que opera com foco na excelência dos padrões de segurança e meio ambiente, e que está comprometida com o cumprimento das exigências da agência. “A Companhia informa, ainda, que (i) já iniciou a parada segura das instalações; e (ii) já apresentou a documentação exigida, assim como as evidências de realização de ajustes e procedimentos solicitados, visando o pronto restabelecimento das operações das instalações”, completou Cunha.

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A ABEMI SE UNE A VÁRIAS INSTITUIÇÕES PARA DEFENDER PREÇOS MAIS BARATOS PARA AUMENTAR O MERCADO DO GÁS NO BRASIL 2c3d72 /a-abemi-se-une-a-varias-instituicoes-para-defender-precos-mais-baratos-para-aumentar-o-mercado-do-gas-no-brasil/ /a-abemi-se-une-a-varias-instituicoes-para-defender-precos-mais-baratos-para-aumentar-o-mercado-do-gas-no-brasil/#respond Thu, 12 Jun 2025 16:00:09 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254696 <![CDATA[Depois de um longo tempo, desde as pressões que sofreu na operação Lava Jato, a ABEMI, uma tradicional entidade que reúne grandes empresas brasileiras, parece ter saído das cordas na nova istração, agora comandada pelo engenheiro Nelson Romano. Ela participou de uma reunião promovida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que apresentou à representantes […]]]> <![CDATA[

romanoDepois de um longo tempo, desde as pressões que sofreu na operação Lava Jato, a ABEMI, uma tradicional entidade que reúne grandes empresas brasileiras, parece ter saído das cordas na nova istração, agora comandada pelo engenheiro Nelson Romano. Ela participou de uma reunião promovida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que apresentou à representantes do setor industrial e de entidades empresariais, um conjunto de medidas para reduzir o custo do gás natural no país. Estiveram presentes representantes de empresas como Gerdau, Usiminas e CSN, além de entidades como Abrace, Abiquim e a própria ABEMI.

O MME anunciou a realização de um novo leilão de gás natural da União, com previsão de preços significativamente mais baixos, menos da metade do valor atualmente praticado. A medida integra uma estratégia mais ampla para aumentar a oferta, reduzir os custos de infraestrutura e garantir maior competitividade à indústria nacional.

O presidente da ABEMI, Nelson Romano, destacou a urgência de reestruturar a cadeia do gás com foco em eficiência e previsibilidade: “A cadeia de valor do gás precisa ser revista com foco na eficiência e na previsibilidade. A engenharia nacional está preparada para contribuir com soluções técnicas e estratégicas, mas precisamos de um ambiente mais equilibrado para investimento e operação.

A ABEMI defende a Competitividade do Gás Natural Matéria-Prima e compõe o  grupo que reúne entidades como ABIQUIM, ABDIB, ABEGÁS, ABIMAQ, CNT,gas natural federações estaduais da indústria e outras representações relevantes. Essa coalizão vem atuando de forma conjunta junto ao governo para viabilizar soluções estruturantes para o mercado de gás no Brasil. “Ofertar gás por preços reduzidos, até pela metade, pode ser o marco que faltava para reindustrializar o Brasil. A ABEMI, junto com outras entidades da coalizão, apoia plenamente essa iniciativa”, acrescentou o presidente. Entre os pontos discutidos pelo MME, estão a revisão da remuneração das etapas de escoamento, processamento e transporte; a renegociação de contratos legados; a eliminação de cláusulas contratuais abusivas; e a adoção de parâmetros técnicos e econômicos mais adequados, com base em estudos da EPE. “O gás natural é um vetor essencial para a reindustrialização do Brasil. Ele precisa chegar à indústria com preço competitivo e regras claras“, concluiu Romano.

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INATEL RENOVA CREDENCIAMENTO NA EMBRAPII E PLANEJA DESENVOLVER NOVAS TECNOLOGIAS PARA O SETOR DE ÓLEO E GÁS d4l5h /inatel-renova-credenciamento-na-embrapii-e-planeja-desenvolver-novas-tecnologias-para-o-setor-de-oleo-e-gas/ /inatel-renova-credenciamento-na-embrapii-e-planeja-desenvolver-novas-tecnologias-para-o-setor-de-oleo-e-gas/#respond Thu, 12 Jun 2025 08:00:29 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> <![CDATA[Tecnologias]]> <![CDATA[entrevista]]> /?p=254669 <![CDATA[O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), localizado em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, conquistou recentemente o recredenciamento como Unidade Embrapii. Além de formar profissionais, a entidade facilita a transferência de tecnologia para o mercado e mantém parcerias estratégicas com empresas de tecnologia nacionais e multinacionais. Com o recredenciamento, o Inatel a a contar com […]]]> <![CDATA[

Sandro Duarte AzevedoO Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), localizado em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, conquistou recentemente o recredenciamento como Unidade Embrapii. Além de formar profissionais, a entidade facilita a transferência de tecnologia para o mercado e mantém parcerias estratégicas com empresas de tecnologia nacionais e multinacionais. Com o recredenciamento, o Inatel a a contar com um escopo ampliado, com foco nas áreas de Sistemas Digitais e Radiofrequência. Além disso, amplia sua capacidade de atender setores altamente regulados, como o de óleo e gás. “Nossa expertise em telecomunicações e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) é reconhecida nacionalmente, e temos condições de aplicar esse conhecimento em diferentes frentes do setor”, afirmou o gerente do Departamento de Negócios do Inatel, Sandro Duarte Azevedo. “Desde o ano ado, temos nos dedicado a entender melhor esse mercado. Já iniciamos algumas ações e projetos pontuais, e estamos confiantes de que há espaço para ampliar nossa atuação na indústria de óleo e gás”, completou Azevedo. Por fim, o entrevistado detalha como o recredenciamento permitirá o desenvolvimento de soluções específicas para o setor, abrangendo circuitos integrados, desenvolvimento de softwares e inteligência artificial.

Para começar nossa entrevista, gostaria que contasse um pouco sobre a história e a atuação do Inatel.

Inatel.2 (2)O Inatel completou 60 anos agora em março. É uma faculdade de engenharia localizada em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais — uma cidade de 40 mil habitantes que valoriza e respira inovação. Ao longo desses 60 anos, quase 40 deles foram dedicados exclusivamente ao curso de engenharia elétrica com ênfase em telecomunicações. Hoje, no entanto, já oferecemos sete cursos de engenharia em diferentes áreas, além de mestrado e doutorado em telecomunicações.

Com o tempo, o Inatel também ou a desenvolver projetos em parceria com empresas, o que levou à criação do Inatel Competence Center — um núcleo voltado exclusivamente ao desenvolvimento de projetos com o setor produtivo, que já atua há 23 anos. É por meio desse núcleo que concentramos toda nossa interface com as empresas. Para se ter uma ideia, ele responde atualmente por mais de 50% do faturamento da instituição e por quase 70% do total de colaboradores do Inatel.

Quais são as áreas de atuação do Inatel Competence Center?

O Inatel Competence Center está estruturado em quatro principais verticais. A primeira é a de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, voltada para projetos de P&D que envolvem hardware eletrônico, mecânica e software. A segunda área é a de ensaios — tanto para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) quanto para o Inmetro — oferecendo serviços de certificação e calibração de equipamentos.

A terceira frente é a de educação, com foco em formação continuada: oferecemos capacitações para empresas, cursos extracurriculares, pós-graduações, consultorias técnicas, entre outros. Por fim, temos a vertical de serviços tecnológicos, que abrange a implantação de redes de comunicação, com destaque para redes móveis e celulares em diferentes regiões do país.

O que o recredenciamento do Inatel como Unidade Embrapi representa, em termos práticos?

Embrapii_InatelO Inatel sempre teve uma visão muito positiva sobre a Embrapii. Somos uma unidade Embrapii há nove anos e, no ano ado, também nos tornamos um Centro de Competência Embrapii em redes 5G e 6G. Nesse período, já realizamos mais de 80 projetos, somando mais de R$ 80 milhões em contratos. É um modelo consolidado, apesar de ainda ser relativamente novo.

Anteriormente, nosso credenciamento era na área de Comunicações Digitais e Rádio Frequência, o que abrangia toda a parte de conectividade. Desenvolvíamos antenas, dispositivos de radiofrequência, softwares para operar esses dispositivos, entre outras soluções — essa era a base dos nossos projetos com a Embrapii até então.

Com o novo recredenciamento, ampliamos nosso escopo de atuação. A mudança no nome pode parecer sutil — agora somos uma unidade Embrapii em Sistemas Digitais e Rádiofrequência —, mas ela representa uma expansão significativa. Continuamos desenvolvendo dispositivos, gateways, sensores, soluções IoT, entre outros, mantendo nosso foco, mas agora com possibilidades ainda mais amplas.

Quais são essas novas possibilidades?

A primeira é a inclusão da área de circuitos integrados, que hoje é uma prioridade nacional. O Inatel já vem atuando com capacitações nessa área, e, com o novo recredenciamento, esperamos avançar também no desenvolvimento de projetos concretos em circuitos integrados.

A segunda grande mudança é a possibilidade de desenvolver qualquer tipo de software que se comunique com outros sistemas, como, por exemplo, ERPs utilizados por concessionárias petrolíferas ou aplicações voltadas ao monitoramento de dados. Com isso, ampliamos também nossas possibilidades com inteligência artificial. Quando nos tornamos unidade Embrapii, em 2016, IA ainda não era uma pauta em evidência. Mas, nos últimos anos, já desenvolvemos alguns softwares com uso de IA, e agora o novo recredenciamento permite fazer isso com o apoio da Embrapii. Podemos desenvolver soluções completas — desde a predição de dados até o treinamento de algoritmos para apoiar a tomada de decisão.

Diante desse recredenciamento, o que muda nas possibilidades de relacionamento do Inatel com as empresas do setor?

Inatel_Fachada campusAntes de falar das novas perspectivas, vale destacar que o Inatel já vinha desenvolvendo projetos voltados ao setor de óleo e gás, inclusive com apoio da Embrapii. Por exemplo, criamos soluções de comunicação e telemetria para poços de petróleo, voltadas à operação em ambientes inóspitos, onde muitas vezes não se consegue chegar com a tecnologia tradicional. Também desenvolvemos sistemas de localização para inspeção de dutos, especialmente no rastreamento dos PIGs — equipamentos utilizados na limpeza dessas estruturas.

Esses projetos foram realizados, em sua maioria, com empresas fornecedoras das grandes petrolíferas. Com o recredenciamento, a expectativa é ampliar esse escopo: além de continuar apoiando os fornecedores, queremos também nos aproximar das próprias petrolíferas. Vemos um potencial expressivo no desenvolvimento de soluções de monitoramento de ativos — uma dor constante dessas empresas. Já desenvolvemos projetos semelhantes em outros setores e, por isso, temos capacidade para adaptar tecnologias já existentes ou criar novas soluções.

Outro diferencial é o desenvolvimento de plataformas de software para processamento de dados. Esse é um conhecimento nativo do Inatel. Com o crescimento exponencial do volume de dados, o desafio de tratá-los com eficiência é cada vez maior — e isso tem surgido com frequência em workshops do setor. Podemos ajudar tanto na resolução de falhas de conectividade. Por fim, vale destacar o tema da resposta a emergências ambientais, que ganhou bastante relevância nos últimos anos. Nesse campo, o Inatel pode atuar de ponta a ponta: desde sensores para monitoramento em campo até sistemas de inteligência artificial capazes de prever eventos e orientar ações preventivas.

Como se dá o início de um relacionamento entre o Inatel e as empresas do setor?

O Inatel estruturou uma área de negócios dedicada exclusivamente ao atendimento de empresas. Essa equipe participa de eventos, identifica demandas do mercado e direciona cada oportunidade para as áreas técnicas mais adequadas dentro da instituição. Atuamos de forma proativa, com uma busca ativa em feiras, congressos e workshops. Além disso, recebemos muitas indicações — empresas que já desenvolveram projetos conosco e nos recomendam a outras. Temos buscado uma presença cada vez mais constante em eventos estratégicos, onde apresentamos nossas tecnologias e soluções, muitas vezes ao lado dos próprios parceiros.

Por fim, quais são as perspectivas do Inatel em relação ao setor de óleo e gás. Como vocês enxergam o futuro nesse mercado?

fpso-solEnxergamos o setor de óleo e gás como um campo que ainda carece de certas tecnologias, e acreditamos que o Inatel pode contribuir de forma relevante nesse cenário. Nossa expertise em telecomunicações e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) é reconhecida nacionalmente, e temos condições de aplicar esse conhecimento em diferentes frentes do setor.

Desde o ano ado, temos nos dedicado a entender melhor esse mercado. Já iniciamos algumas ações e projetos pontuais, e estamos confiantes de que há espaço para ampliar nossa atuação na indústria de óleo e gás.

Sabemos que não é um caminho simples — muitas empresas do setor ainda não conhecem o Inatel. Por isso, temos feito um esforço estratégico para apresentar nossa história, nossa expertise e nossas capacidades. Também estamos em diálogo com outras unidades Embrapii que já atuam no setor, buscando parcerias para o desenvolvimento conjunto de projetos. Ainda é um movimento inicial, mas estamos otimistas com o avanço dessa aproximação.

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NOVO PLANO DE NEGÓCIOS DA PETROBRÁS TERÁ SINAL VERDE PARA LICITAÇÃO DE QUATRO NOVOS NAVIOS PARA A TRANSPETRO 3l1s1o /novo-plano-de-negocios-da-petrobras-tera-sinal-verde-para-licitacao-de-quatro-novos-navios-para-a-transpetro/ /novo-plano-de-negocios-da-petrobras-tera-sinal-verde-para-licitacao-de-quatro-novos-navios-para-a-transpetro/#respond Wed, 11 Jun 2025 21:00:21 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254667 <![CDATA[O novo plano estratégico da Petrobrás para o período de 2026 a 2030 deve contemplar a inclusão de mais quatro embarcações do tipo Panamax na frota da Transpetro. A previsão é que o processo licitatório para esses novos navios seja iniciado já no início do próximo ano, segundo informou o presidente da Transpetro, Sergio Bacci. […]]]> <![CDATA[

BACCIO novo plano estratégico da Petrobrás para o período de 2026 a 2030 deve contemplar a inclusão de mais quatro embarcações do tipo Panamax na frota da Transpetro. A previsão é que o processo licitatório para esses novos navios seja iniciado já no início do próximo ano, segundo informou o presidente da Transpetro, Sergio Bacci.

O perfil dessas embarcações vai depender da demanda do que a Petrobrás vai querer, e isso está sendo analisado”, afirmou Bacci a jornalistas durante evento promovido pela Firjan, no Rio de Janeiro. O plano de negócios da Petrobras para o quinquênio ainda está em fase de elaboração e deve ser apresentado ao mercado até o fim de 2025.

Atualmente, a Transpetro já tem autorização para licitar 16 navios. Com a inclusão das quatro novas embarcações previstas no planejamento da Petrobrás, esse número deve subir para 20. Bacci acrescentou que, até 2026, a meta é obter sinal verde para mais cinco embarcações, o que elevaria para 25 o total de unidades autorizadas para licitação.

Para lembrar, atualmente, a empresa está com um processo em andamento para contratação de oito navios gaseiros, com o objetivo de triplicar a capacidade de transporte de GLP e derivados, além de permitir o transporte de amônia. A entrega das propostas, inicialmente prevista para 23 de junho, foi adiada. Sergio Bacci adiantou ainda que, ao longo de 2025, a Transpetro pretende lançar uma nova licitação para aquisição de navios de médio porte (MR1).

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MAGDA CHAMBRIARD DIZ QUE PETROBRÁS NÃO QUER ESTATIZAR A BRASKEM 4g2o6v MAS DESEJA MAIOR PODER DE GESTÃO /magda-chambriard-diz-que-petrobras-nao-quer-estatizar-a-braskem-mas-deseja-maior-poder-de-gestao/ /magda-chambriard-diz-que-petrobras-nao-quer-estatizar-a-braskem-mas-deseja-maior-poder-de-gestao/#respond Wed, 11 Jun 2025 19:00:21 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254651 <![CDATA[A Petrobrás quer ter maior participação na gestão da Braskem, mas descarta qualquer plano de estatização da petroquímica. A afirmação foi feita pela presidente da petroleira,  Magda Chambriard, durante evento organizado pela Firjan nesta semana, no Rio de Janeiro. Atualmente, a Novonor detém 38,3% do capital total da Braskem e 50,1% das ações ordinárias. Já a […]]]> <![CDATA[

magdaA Petrobrás quer ter maior participação na gestão da Braskem, mas descarta qualquer plano de estatização da petroquímica. A afirmação foi feita pela presidente da petroleira,  Magda Chambriard, durante evento organizado pela Firjan nesta semana, no Rio de Janeiro. Atualmente, a Novonor detém 38,3% do capital total da Braskem e 50,1% das ações ordinárias. Já a Petrobrás possui 36,1% do capital da companhia e 47% das ações com direito a voto.

Não estamos pensando em estatizar a Braskem. Estamos pensando em continuar com a Braskem como parte relacionada, com uma empresa não estatal. O que queremos é participar mais da gestão da Braskem”, declarou a executiva em conversa com jornalistas.

Segundo Magda, a atual condução da petroquímica não está alinhada com o modelo de gestão da Petrobrás. “Entendemos que a gestão atual da Braskem não conversa com o nosso tipo de gestão. O acordo de acionistas é um ponto para nós. Quando se olha para a Braskem, a Petrobrás tinha muito pouca gestão. Quem entende da área de petróleo somos nós, quem entende de petroquímica somos nós, quem opera nove das refinarias brasileiras somos nós”, completou.

Magda também comentou os investimentos previstos para a planta da Braskem no Rio de Janeiro. Para lembrar, a petroquímica anunciou recentemente investimentos de R$ 4,3 bilhões na expansão de suas instalações industriais no estado, especificamente em Duque de Caxias, com o objetivo de aumentar a capacidade de produção de polietileno. “Tem um grande investimento previsto para lá, estamos imaginando investir na Braskem para capturar essas sinergias do gás que vêm da Rota 3 para a Reduc por R$ 4 bilhões, de um total de R$ 25 bilhões, envolvendo a Reduc, Boaventura e Braskem. Isso mostra como a Braskem é importante para nós”, afirmou.

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MARINA SILVA COLOCA UMA PEDRA NA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NOS OCEANOS EM EVENTO ORGANIZADO PELA FRANÇA EM NICE 4a305x /marina-silva-coloca-uma-pedra-na-exploracao-de-petroleo-nos-oceanos-em-evento-organizado-pela-franca-em-nice/ /marina-silva-coloca-uma-pedra-na-exploracao-de-petroleo-nos-oceanos-em-evento-organizado-pela-franca-em-nice/#comments Wed, 11 Jun 2025 15:00:08 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Meio Ambiente]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=254608 <![CDATA[A ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, não engana mais a ninguém. No Brasil, a sua última aparição pública foi num depoimento a uma comissão do Senado, onde teve uma patética participação, ficou desconfortável e sem respostas convincentes. Para “marcar” a sua posição, preferiu usar o escudo do sexismo, da mulher negra e […]]]> <![CDATA[

marinaA ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, não engana mais a ninguém. No Brasil, a sua última aparição pública foi num depoimento a uma comissão do Senado, onde teve uma patética participação, ficou desconfortável e sem respostas convincentes. Para “marcar” a sua posição, preferiu usar o escudo do sexismo, da mulher negra e pobre, um velho chavão vitimista, para abandonar o debate e se retirar da sala dando as costas aos parlamentares. Agora, chega mais uma notícia de uma participação internacional, onde ela se sente a vontade, como uma estrela. De Nice, na França, na Conferência Sobre os Oceanos (UNOC), ela defende algumas propostas como a “eliminação gradual da produção de petróleo e gás”. O evento é organizado pelo governo da França, com apoio da ONU e de fundações voltadas à “agenda oceânica.”

Sw alguém ainda tinha dúvidas de qual posição ela ocupava, se a favor ou contra os interesses econômicos brasileiros, agora claramente envolta pela bandeira dos ambientalistasnice internacionais, basta ver suas palavras: “Este é um momento decisivo na nossa jornada coletiva para proteger o oceano e responder à crise climática global.”  Batizada de Desafio da NDC Azul, a proposta parte da falsa premissa de que os oceanos são apenas vítimas das mudanças climáticas. O movimento incorpora o oceano em seus compromissos climáticos, querendo fomentar o intercâmbio e a implementação de soluções baseadas nos ecossistemas marinhos.

O apoio brasileiro através da iniciativa de Marina Silva, uma espécie de professora do Mobral Ambiental, mestra do atraso, pode significar o mesmo que ela pegasse o telefone e fizesse uma ligação para dar uma notícia à presidente da Petrobrás: “Alô, Magda? Olha, esquece a Margem Equatorial enquanto eu estiver comandando o lenga-lenga do Ibama.” A capapermanência de Marina Silva no andar de cima do governo só demonstra que Lula está de saco cheio de governar. Não tem mais poder sobre Marina, mas usa a imagem dela para parecer bonzinho. Foi inconcebível o convite feito para ser minsitra, depois dela cansar de fazer discursos públicos, dar entrevistas, chamando Lula de corrupto, de ter roubado a Petrobrás e de ser lavador de dinheiro. Se alguém dúvida dessas afirmações, basta dar um Google buscando saber mais das opiniões de Marina sobre o presidente Lula.

A  proposta defendida neste fórum é absolutamente contrária aos interesses do Brasil, defendida internacionalmente neste encontro que também  marca os 10 anos do Acordo de Paris e busca ampliar o papel dos oceanos no enfrentamento da crise climática, tão negada e criticada por professores, pesquisadores, inclusive alguns brasileiros, como o professor Ricardo Felício (para conhecer melhor, procure por ele no Google).

O anúncio de Marina, obviamente, foi bem recebido por ambientalistas e movimentos sociais. Outra ambientalista brasileira, Luene Karipuna, coordenadora executiva daluene Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará (APOIANP), também fez a mesma defesa. Pareceu combinado, mas ela questionou a contradição entre o discurso oficial e a tentativa de liberar a exploração de petróleo na costa amazônica sem consulta adequada aos povos indígenas. “Não adianta querer ser líder climático só no discurso.  As ações precisam brunaser concretas e coerentes. Por que o Brasil quer explorar petróleo nas águas costeiras da Amazônia, fingindo que não existimos e ignorando os impactos que já ocorrem?”

Bruna Campos, coordenadora sênior da campanha de Petróleo e Gás Offshore do Center for International Environmental Law (CIEL), também foi na onda, por falar em oceano: Para ela, a sinalização do Brasil é positiva, mas precisa se traduzir em decisões concretas. “O Brasil defender o fim gradual do petróleo e gás offshore é um avanço na direção certa. Mas palavras precisam ser acompanhadas de ação: nenhuma nova licença ou autorização deve ser concedida, e as atividades em andamento precisam ser revistas.”

A Ministra Marina Silva afirmou que o Brasil pretende chegar à COP30, que será realizada em novembro em Belém, com os oceanos no centro da agenda demarin implementação. Ela destacou que o Brasil tem avançado em políticas públicas para a conservação e restauração de ecossistemas costeiros e marinhos, além de incorporar medidas oceânicas nas suas NDCs. “Esperamos que a COP30 marque um ponto de virada,  não apenas para a proteção das florestas, mas também para a proteção e restauração dos nossos oceanos.”

Se a Petrobrás acredita mesmo que o Ibama irá liberar a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, a 500 quilômetros da costa, desista, pode tirar o cavalo da chuva. Só depois da COP 30 e, mesmo assim, se o governo Lula quiser enfrentar as ONGs internacionais e desfazer a sua imagem, como o Petronotícias previu através de uma fonte de Brasília. E ainda assim, com a demissão de Marina e seus blue caps do Ibama. Como sintetizou a ministra ao encerrar a sua participação em Nice: “já temos as soluções técnicas, o que falta é o compromisso ético com a preservação das fontes de vida do planeta.”

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