Bioenergia – Petronotícias u3f16 Seu canal de notícias de Óleo & Gás Fri, 13 Jun 2025 17:15:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.29 /wp-content/s/2018/02/cropped-petroicon-32x32.png Bioenergia – Petronotícias u3f16 32 32 ANP FINALIZA ESTUDOS SOBRE REGULAMENTAÇÃO DO BIOMETANO q4k1 /anp-finaliza-estudos-sobre-regulamentacao-do-biometano/ /anp-finaliza-estudos-sobre-regulamentacao-do-biometano/#respond Thu, 05 Jun 2025 21:30:26 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Transição Energética]]> /?p=254227 <![CDATA[A Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalizou recentemente os trabalhos do grupo técnico criado para estudar a regulamentação do biometano no âmbito do Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano. Como resultado da iniciativa, foram incluídas duas ações específicas na Agenda Regulatória 2025-2026 da ANP. A primeira delas […]]]> <![CDATA[

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anpA Agência Nacional do Petróleo (ANP) finalizou recentemente os trabalhos do grupo técnico criado para estudar a regulamentação do biometano no âmbito do Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano.

Como resultado da iniciativa, foram incluídas duas ações específicas na Agenda Regulatória 2025-2026 da ANP. A primeira delas é a individualização de metas de redução de emissões no setor de gás, por meio da utilização de biometano, com base nos critérios que serão estabelecidos por decreto. A segunda é a definição de critérios para emissão e lastro do Certificado de Garantia de Origem de Biometano (CGOB).

Ao longo dos trabalhos, o grupo realizou estudos, promoveu reuniões com agentes de mercado e manteve interlocução com o Ministério de Minas e Energia (MME). O objetivo foi garantir que a futura regulamentação esteja alinhada à política energética nacional e avance com a devida agilidade. A ANP também enviou contribuições técnicas à minuta de decreto regulamentador, atualmente em consulta e audiência públicas conduzidas pelo MME.

Concluída a atuação do grupo, a ANP dará andamento às ações previstas na Agenda Regulatória, que seguirão os trâmites legais para possíveis publicações de resoluções. Segundo o grupo, não será necessária uma análise de impacto regulatório (AIR), já que as obrigações a serem regulamentadas estão previstas em norma hierarquicamente superior, conforme estabelece a legislação sobre AIR.

O grupo foi criado após a publicação da Lei nº 14.993/2024, conhecida como Lei do Combustível do Futuro. Entre seus objetivos estavam a avaliação das novas competências da ANP, trazidas pelo programa nacional de descarbonização, e o início dos estudos para o desenvolvimento da regulação que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.

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ANÁLISE DA RYSTAD ENERGY APONTA QUE PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS PARA INDÚSTRIA MARÍTIMA NÃO ACOMPANHA A DEMANDA 1s1f2e /analise-da-rystad-energy-aponta-que-producao-de-biocombustiveis-para-industria-maritima-nao-acompanha-a-demanda/ /analise-da-rystad-energy-aponta-que-producao-de-biocombustiveis-para-industria-maritima-nao-acompanha-a-demanda/#respond Wed, 28 May 2025 08:00:54 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Indústria Naval]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=253678 <![CDATA[A meta da indústria naval de atingir emissões líquidas zero de carbono aumentou a demanda por biocombustíveis, que são compatíveis com os motores navais existentes e, portanto, podem ser adotados com relativa facilidade. No entanto, uma análise da Rystad Energy mostra que a capacidade de produção desses combustíveis — como o biodiesel e o bio-GNL […]]]> <![CDATA[

1729768824-junlinA meta da indústria naval de atingir emissões líquidas zero de carbono aumentou a demanda por biocombustíveis, que são compatíveis com os motores navais existentes e, portanto, podem ser adotados com relativa facilidade. No entanto, uma análise da Rystad Energy mostra que a capacidade de produção desses combustíveis — como o biodiesel e o bio-GNL (gás natural liquefeito de origem biológica) — não está acompanhando esse crescimento. A demanda irrestrita por biodiesel supera a oferta total, e a perspectiva para o bio-GNL é igualmente limitada, tanto em termos de alocação quanto de produção.

Os biocombustíveis podem ser uma alternativa mais econômica aos combustíveis marítimos tradicionais, como o óleo combustível com baixo teor de enxofre (VLSFO), especialmente quando cumprem os limites de emissões definidos pelo padrão de Intensidade de Gases de Efeito Estufa (GFI, na sigla em inglês) da Organização Marítima Internacional (IMO). Em um cenário sem restrições de oferta, a demanda global por biodiesel na navegação pode ultraar 140 milhões de toneladas equivalentes de óleo combustível até 2028.

1679299422-clean-shippingContudo, mesmo em condições ideais, a capacidade total de produção de biocombustíveis deve atingir o pico em cerca de 120 milhões de toneladas. Quando se aplicam critérios de sustentabilidade — priorizando biocombustíveis de segunda geração e menos poluentes — essa oferta potencial despenca para apenas 40 milhões de toneladas. Ao considerar riscos de produção, níveis reais de produção e a concorrência com outros setores, o volume de biocombustíveis efetivamente disponível para o setor marítimo é ainda menor.

A demanda por biodiesel, se não houver restrições, ultraa a oferta total. A situação do bio-GNL também é limitada, com desafios tanto na capacidade de produção quanto na alocação“, disse a Analista Sênior de Dados do Setor Marítimo da Rystad Energy, Junlin Yu. “Embora a demanda projetada seja relativamente modesta — 16 milhões de toneladas equivalentes de óleo combustível até 2028 — o aparente excedente de oferta é enganoso. Mais de 84% do biometano global já está comprometido com a geração de eletricidade, e outros 10% são destinados ao transporte rodoviário. Isso deixa apenas 6% disponíveis para todos os outros setores, incluindo o marítimo, tornando o o real muito mais do que os números sugerem“, acrescentou.

biocombustiveisEssa é uma crise de oferta que a indústria naval não pode ignorar. Embora combustíveis do futuro, como amônia e metanol, ofereçam promessas a longo prazo, seus altos custos e os desafios de infraestrutura fazem muitos armadores hesitarem, aguardando sinais de mercado mais claros.

Enquanto isso, os biocombustíveis se destacam como a rota mais prática para atender aos padrões de emissões cada vez mais rigorosos da IMO. No entanto, essa solução de transição é frágil. Sem planejamento cuidadoso e ação proativa, a ponte para a conformidade pode rapidamente ruir.

Biodiesel e bio-GNL podem ser opções econômicas dentro do marco regulatório de emissões líquidas zero da IMO — mas apenas se suas emissões de gases de efeito estufa ao longo do ciclo de vida forem suficientemente baixas para garantir incentivos da organização. No entanto, a demanda por bio-GNL no transporte marítimo supera em muito a produção atual, revelando uma lacuna significativa na oferta“, avaliou Junlin Yu.

navioPara navegar nesse cenário regulatório em transformação, os armadores precisam agir rapidamente, garantindo suprimentos confiáveis de biocombustíveis e alinhando-se às metas do GFI. Na corrida por uma navegação mais limpa, o sucesso depende não apenas da escolha do combustível certo, mas também da sua obtenção antes dos concorrentes.

Atualmente, os biocombustíveis são mais econômicos do que os combustíveis marítimos tradicionais, principalmente quando atendem a padrões rígidos de baixo carbono. Embora a mistura de biocombustíveis em proporções de 30% ou 50% possa ajudar a atingir metas de emissão no curto prazo, a substituição completa por biocombustíveis 100% de baixa emissão oferece as maiores economias e benefícios no longo prazo. Vale destacar que o bio-GNL se mostra uma opção mais barata do que o biodiesel, especialmente quando conta com subsídios governamentais, o que o torna um combustível promissor para a transição energética do setor marítimo.

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A NATURGY AMPLIA SEU MERCADO NO RIO E NO SUL DE SÃO PAULO 231n64 DE OLHO TAMBÉM NA EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DO BIOMETANO /a-naturgy-amplia-seu-mercado-no-rio-e-no-sul-de-sao-paulo-e-olho-tambem-na-expansao-da-infraestrutura-do-biometano/ /a-naturgy-amplia-seu-mercado-no-rio-e-no-sul-de-sao-paulo-e-olho-tambem-na-expansao-da-infraestrutura-do-biometano/#respond Mon, 19 May 2025 18:00:00 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=252976 <![CDATA[A Naturgy, distribuidora de gás natural com atuação no estado do Rio de Janeiro e no sul de São Paulo, debateu as perspectivas de expansão do GNV na frota pesada, durante o Seminário de Gás Natural promovido pelo IBP. Hoje, 50% do volume de gás distribuído pela empresa no Rio de Janeiro é referente ao […]]]> <![CDATA[

nat capaA Naturgy, distribuidora de gás natural com atuação no estado do Rio de Janeiro e no sul de São Paulo, debateu as perspectivas de expansão do GNV na frota pesada, durante o Seminário de Gás Natural promovido pelo IBP. Hoje, 50% do volume de gás distribuído pela empresa no Rio de Janeiro é referente ao GNV. No estado, 1,7 milhão de veículos leves são convertidos para o uso do combustível, ou seja, cerca de 20% da frota. A meta é ampliar o mercado com a expansão do GNV em caminhões e ônibus. Em relação a infraestrutura de abastecimento, o Rio de Janeiro já conta com dois corredores sustentáveis, na Via Dutra e na Washington Luís. Atualmente, nas duas rodovias, já são 11 postos adaptados para abastecer veículos pesados a GNV. Giselia Pontes Sereli, diretora comercial da Naturgy, disse que “Recentemente, anunciamos investimentos na ordem de R$ 300 milhões para ampliar o projeto para mais 16 corredores sustentáveis nas rodovias que ligam o Rio de Janeiro aos demais estados do Sudeste. Assim, os caminhões poderão ter total autonomia de abastecimento para transitar por estes estados.”

 No “Novas demandas: gás natural e biometano para frotas pesadas”, a executiva ainda abordou a perspectiva de crescimento do mercado de GNV,ceg n considerando a conversão das frotas de ônibus. “Em termos de Mobilidade Urbana temos um potencial imenso. O estado do Rio tem 92 municípios e se considerarmos apenas a cidade do Rio de Janeiro, a frota de ônibus municipais é de 4.000 veículos circulando diariamente. No município, existem 37 garagens e elas estão sob a rede de gás, o que nos dá a possibilidade de abastecer todas elas com GNV. Quando analisamos o volume de diesel consumido por mês, só no Rio de Janeiro estamos falando de 13 milhões de litros por mês. Além de ampliar o mercado, estamos falando em um transporte mais sustentável e mais competitivo, lembrando que a substituição do diesel pelo GNV é uma oportunidade para descarbonizar, pois o gás tem redução de cerca de 20% nas emissões de carbono“, explica Giselia.

na 2A executiva afirmou também que atualmente, a tecnologia para ônibus a gás está avançada, com veículos eficientes, preços competitivos e possibilidade de entrega a curto prazo. Segundo ela, na Colômbia, 40% da frota de mobilidade urbana de Bogotá é a gás e são veículos produzidos no Brasil. Em relação à descarbonização, o benefício será ainda maior com a adoção do biometano. As duas fontes energéticas são intercambiáveis e, nesse sentido, os investimentos em infraestrutura para o gás natural serão fundamentais para a adoção do novo combustível, conforme aumentar sua escala de produção:  “O biometano é um sonho em termos de Sustentabilidade. Hoje, distribuímos no mercado convencional cerca de 7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e este volume aumenta muito se adicionarmos os volumes distribuídos para as térmicas. Segundo dados da ANP, a produção do biometano no Brasil em março deste ano foi de cerca de 10 milhões de metros cúbicos por mês. Então, o gás natural ainda é essencial para atender à demanda e garantir a segurança energética e as duas fontes atuam de forma complementar. Enquanto isto, estamos trabalhando, expandindo a infraestrutura, que estará preparada para receber o biometano quando a produção alcançar a maturidade“, conclui Giselia.

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ES GÁS ANUNCIA PRIMEIRO CONTRATO PARA INJEÇÃO DE BIOMETANO DE RESÍDUOS URBANOS NA REDE CANALIZADA DO ESPÍRITO SANTO 1l2g3w /es-gas-anuncia-primeiro-contrato-para-injecao-de-biometano-de-residuos-urbanos-na-rede-canalizada-do-espirito-santo/ /es-gas-anuncia-primeiro-contrato-para-injecao-de-biometano-de-residuos-urbanos-na-rede-canalizada-do-espirito-santo/#respond Tue, 13 May 2025 18:30:18 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=252613 <![CDATA[A distribuidora ES Gás anunciou hoje (13) a celebração do seu primeiro contrato para inserção de biometano obtido a partir de resíduos sólidos urbanos na malha de distribuição canalizada do Espírito Santo. O projeto contará com um investimento de R$ 70 milhões na planta da Marca Ambiental, localizada em Cariacica, na região metropolitana de Vitória, além […]]]> <![CDATA[

Fabio BertolloA distribuidora ES Gás anunciou hoje (13) a celebração do seu primeiro contrato para inserção de biometano obtido a partir de resíduos sólidos urbanos na malha de distribuição canalizada do Espírito Santo. O projeto contará com um investimento de R$ 70 milhões na planta da Marca Ambiental, localizada em Cariacica, na região metropolitana de Vitória, além de um aporte adicional de R$ 5 milhões por parte da distribuidora para viabilizar a conexão e adequar a infraestrutura necessária.

Esse contrato marca o compromisso da ES Gás em impulsionar a diversificação energética no Espírito Santo, contribuindo para uma matriz energética estável e cada vez mais limpa. A distribuição do biometano reforça o uso de fontes renováveis e de baixa emissão de carbono, e se alinha ao compromisso de descarbonização da ES Gás e do Espírito Santo”, afirmou o diretor-presidente da ES Gás, Fabio Bertollo.

A planta da Marca Ambiental está em fase inicial de construção. O biometano gerado será purificado e inserido na rede da ES Gás, que será responsável por garantir a distribuição dentro dos padrões técnicos exigidos para o gás canalizado. O empreendimento integra o programa ES Mais+Gás, que tem como meta estimular o crescimento econômico sustentável por meio do gás natural e do biometano. A estimativa é alcançar uma produção de cerca de 300 mil metros cúbicos diários de biometano até 2034.

Recentemente, a ES Gás também protocolou na Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP) o seu plano de investimentos para os próximos cinco anos, prevendo aportes da ordem de R$ 1 bilhão no estado. Entre os objetivos, está a integração de quatro usinas de biometano à sua malha de distribuição. A companhia estima que o uso combinado de gás natural e biometano poderá evitar a emissão de 900 mil toneladas de CO₂ até 2030.

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A LBDS QUER QUE O BRASIL MELHORE SEUS MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS 6c4034 /a-empresa-lider-de-fornecimento-de-biotecnologia-faz-criticas-aos-metodos-de-producao-de-biocombistiveis-no-brasil/ /a-empresa-lider-de-fornecimento-de-biotecnologia-faz-criticas-aos-metodos-de-producao-de-biocombistiveis-no-brasil/#respond Mon, 12 May 2025 17:00:46 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=252526 <![CDATA[A LBDS (Lallemand Biofuels & Distilled Spirits), uma das empresas líderes mundiais no fornecimento de biotecnologia para o setor de etanol de cana e milho, parece querer dar dá um puxão de orelhas nos produtores brasileiros. A empresa, que  atua em mais de 50 países, avalia e diz que “A eficiência na conversão do amido em […]]]> <![CDATA[

fernandaA LBDS (Lallemand Biofuels & Distilled Spirits), uma das empresas líderes mundiais no fornecimento de biotecnologia para o setor de etanol de cana e milho, parece querer dar dá um puxão de orelhas nos produtores brasileiros. A empresa, que  atua em mais de 50 países, avalia e diz que “A eficiência na conversão do amido em etanol, e não apenas o aumento da moagem de grãos, será o fator determinante para o cumprimento das metas de produção de biocombustíveis no Brasil.” A empresa defende um foco maior na eficiência produtiva para diminuição dos custos com insumos e aumento da rentabilidade das biorrefinarias brasileiras. Segundo a LBDS, cerca de 80% do custo do etanol de cereais no país está na matéria-prima, o que torna essencial a adoção de tecnologias capazes de maximizar a conversão e reduzir perdas. “A prática de fermentações com altos sólidos visando aumento de moagem não é nenhum pecado, porém, só é válida quando a biorrefinaria tem a infraestrutura operacional adequada para um processo deste perfil e consegue, assim, associar aumento de produtividade com alto rendimento. Do contrário, a conta não fecha“, explica Fernanda Firmino, vice-presidente de biocombustíveis da LBDS para a América do Sul.

Pioneira no desenvolvimento e fornecimento de leveduras de alta performance para a indústria de biocombustíveis, a LBDS também tem ampliado sua atuação noeder mercado de enzimas. A recente aquisição da divisão de enzimas da BASF fortalece essa frente e permite à empresa oferecer soluções integradas que aumentam a produtividade industrial e otimizam a conversão do amido em etanol. Eder Bordin, gerente de tecnologia e inovação da LBDS South America, reforça algumas considerações de processos importantes em fermentações com altos sólidos: “Um desafio observado pelas biorrefinarias que trabalham com altos sólidos é incapacidade de finalizar as fermentações, que se arrastam para além de 60 horas. Isso resulta em perdas significativas de açúcar residual e, consequentemente, de etanol, reduzindo tanto a produtividade quanto o rendimento.” Segundo ele, é possível aumentar a produtividade com fermentações com menos sólidos, e finalizando antes de 60 horas. “Deste modo, converte-se o máximo do amido em etanol, e ainda se ganha em número de bateladas no ano, o que pode levar ao aumento da moagem da mesma forma.

Ainda de acordo com a empresa, o cenário de juros altos no país pressiona os custos operacionais de toda a cadeia produtiva, especialmente nos setores intensivos em capital, como o de biocombustíveis. O Brasil vive atualmente um momento de juros elevados, com a taxa Selic em 14,25% ao ano, com o objetivo de conter a inflação acumulada de 4,50% nos últimos 12 meses, ainda acima da meta de 3% estabelecida para o período.  “Nesse cenário de juros altos, principalmente, precisamos espremer o milho, ou seja, extrair o máximo da matéria-prima para fazer mais com menos, e não mais com mais!”, ressalta Fernanda Firmino.  A LBDS tem no fabrifoco na conversão otimizada dos cereais, realizada por leveduras biotecnológicas de alta performance, que garantem fermentações mais rápidas com total aproveitamento, alta produtividade e maior produção de etanol por tonelada de milho processado.

Dados da LBDS mostram que a tecnologia desenvolvida pela empresa aumentam em até 6% a produtividade do biocombustível, com fermentações mais rápidas, e elevam as margens operacionais para 24,5%, ante 22,9% com leveduras convencionais, sem demanda de novos investimentos em CAPEX e OPEX. “Nosso legado centenário de inovação, somado à expertise técnica e à produção local, nos permite oferecer soluções robustas e sob medida para impulsionar a eficiência da indústria brasileira“, conclui Fernanda. A LBDS responde por quase metade de todo o mercado de biotecnologia aplicada ao etanol de milho no Brasil — e sua tecnologia já está presente em uma parcela significativa da produção nacional de etanol de cana. Com a modernização das biorrefinarias em curso, a empresa mira um crescimento exponencial nos próximos anos.

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COMGÁS ANUNCIA CHAMADA PÚBLICA PARA AQUISIÇÃO DE BIOMETANO COM PRAZO PARA ENVIO DE PROPOSTAS ATÉ 7 DE MAIO 3f5b6h /comgas-anuncia-chamada-publica-para-aquisicao-de-biometano-com-prazo-para-envio-de-propostas-ate-7-de-maio/ /comgas-anuncia-chamada-publica-para-aquisicao-de-biometano-com-prazo-para-envio-de-propostas-ate-7-de-maio/#respond Tue, 08 Apr 2025 20:00:13 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=250709 <![CDATA[A distribuidora de gás Comgás abriu nesta semana uma chamada pública para a contratação de suprimento de biometano. O objetivo é atender consumidores do mercado cativo com um combustível de menor impacto ambiental. As empresas interessadas devem enviar suas propostas comerciais até o dia 7 de maio, conforme as regras estabelecidas no edital, no termo de referência e […]]]> <![CDATA[

comgasA distribuidora de gás Comgás abriu nesta semana uma chamada pública para a contratação de suprimento de biometano. O objetivo é atender consumidores do mercado cativo com um combustível de menor impacto ambiental. As empresas interessadas devem enviar suas propostas comerciais até o dia 7 de maio, conforme as regras estabelecidas no edital, no termo de referência e no modelo de proposta, disponíveis no site da Comgás neste link.

O biometano é produzido a partir da decomposição de matéria orgânica, como resíduos da agroindústria canavieira e aterros sanitários. Trata-se de um combustível renovável que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, especialmente o metano. Para impulsionar a transição energética no estado de São Paulo, a Comgás tem ampliado seus investimentos no biometano, com foco no atendimento a indústrias e veículos comerciais pesados. Como o biometano é compatível com o gás natural, ele pode ser distribuído pela mesma rede já existente da companhia.

Em 17 de abril, será realizado o Webinar da Chamada Pública (online). O prazo final para envio de esclarecimentos é 25 de abril. Por fim, os contratos deverão ser submetidos à ARSESP até 07 de outubro. A Comgás irá negociar individualmente as condições das propostas recebidas e, em caso de alterações, o proponente deverá enviar a nova proposta final, também vinculante, até o encerramento desta Chamada Pública.

A Comgás atende mais de 2,6 milhões de clientes em 96 municípios paulistas, incluindo a Grande São Paulo, Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba. Com mais de 23 mil km de rede, a distribuidora fornece gás encanado para os setores industrial, comercial, residencial e automotivo, além de atender usinas termelétricas e projetos de cogeração.

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PRODUTORES DE CANA DO BRASIL 312x5m MÉXICO, COLÔMBIA E AUSTRÁLIA VÃO PARTICIPAR DE UM EVENTO EM BRASÍLIA PARA DEBATER O SETOR /produtores-de-cana-do-brasil-mexico-colombia-e-australia-vao-participar-de-um-evento-em-brasilia-para-debater-o-setor/ /produtores-de-cana-do-brasil-mexico-colombia-e-australia-vao-participar-de-um-evento-em-brasilia-para-debater-o-setor/#respond Sat, 29 Mar 2025 19:00:42 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=249827 <![CDATA[Questões fundamentais para o desenvolvimento da produção canavieira no Brasil estarão em debate na quarta (2) e quinta-feira (3)  , na segunda edição do Cana Summit. Promovido pela ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), o evento acontece no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil), em Brasília, e espera reunir de […]]]> <![CDATA[

CANAQuestões fundamentais para o desenvolvimento da produção canavieira no Brasil estarão em debate na quarta (2) e quinta-feira (3)  , na segunda edição do Cana Summit. Promovido pela ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil), o evento acontece no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil), em Brasília, e espera reunir de 600 produtores e representantes do setor sucroenergético de diferentes regiões do País. Durante os dois dias de evento, serão realizados painéis com temas estratégicos para o setor, com a presença de autoridades políticas, especialistas nacionais e internacionais, além de representantes de países produtores de cana, como Colômbia, México e Austrália.

 A proposta é discutir políticas públicas, tendências do mercado, desafios ambientais e outras questões cruciais para o setor, como explica José Guilherme Nogueira, CEO da ORPLANA: “O Cana Summit se consolida como um espaço essencial para ouvir as necessidades dos produtores e para discutir as ações necessárias que irão fortalecer a produção de cana no país.” O primeiro dia será focado nas ações dos governos estaduais e na discussão sobre as necessidadesCANA do produtor de cana nos próximos anos. O de abertura abordará as principais iniciativas dos governos para o setor canavieiro, incluindo temas como infraestrutura, segurança, impostos e a reforma tributária. O evento contará ainda com um dedicado ao papel do Senado e à defesa do produtor de cana, onde serão discutidas pautas relacionadas ao consumo de etanol e a desmistificação da imagem do produtor como causador de incêndios. O debate sobre a inserção dos produtores nas políticas públicas também estará em pauta, com a presença de deputados federais para discutir o IPA e a defesa do negócio da cana.

etanolNo segundo dia, os painéis se concentrarão nas dinâmicas do mercado de etanol e na revisão do CONSECANA-SP. Já o “O Mercado de Etanol e Dinâmica na Comercialização da Cana-de-Açúcar” trará debates sobre as perspectivas para o mercado de etanol e os desafios enfrentados pelos produtores na comercialização da cana. A programação também contará com um internacional, com a presença do diretor executivo da Organização Internacional de Açúcar (ISO), José Orive, que trará uma análise das previsões para os países produtores de cana. O cronograma do evento inclui ainda a apresentação de estudos sobre o setor, simulações de cenários e diagnósticos detalhados que irão embasar as discussões sobre políticas públicas voltadas ao produtor e ao ambiente regulatório da produção de cana no Brasil.

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ANP DIZ NÃO A PEDIDO DE SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DA MISTURA DE BIODIESEL AO DIESEL 3x5x2d /anp-diz-nao-a-pedido-de-suspensao-temporaria-da-mistura-de-biodiesel-ao-diesel/ /anp-diz-nao-a-pedido-de-suspensao-temporaria-da-mistura-de-biodiesel-ao-diesel/#respond Thu, 27 Mar 2025 23:00:25 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> <![CDATA[Óleo & Gás]]> /?p=249934 <![CDATA[A diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse não ao pedido de suspensão da obrigatoriedade de adição de biodiesel ao óleo diesel por um prazo de 90 dias feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). O órgão regulador disse que tomou a decisão baseado em  aspectos técnicos e socioeconômicos, descritos em notas […]]]> <![CDATA[

diretoria-anpA diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse não ao pedido de suspensão da obrigatoriedade de adição de biodiesel ao óleo diesel por um prazo de 90 dias feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). O órgão regulador disse que tomou a decisão baseado em  aspectos técnicos e socioeconômicos, descritos em notas técnicas elaboradas por diferentes áreas técnicas.

Em seu pleito, o Sindicom alegou que várias distribuidoras estariam comercializando diesel sem o percentual obrigatório de 14% de biodiesel. No entanto, análises realizadas pela área de Fiscalização da ANP constataram que os dados apresentados no pedido não correspondiam à realidade estatística do país e de suas regiões, devido à escolha direcionada dos locais para a coleta das amostras de combustíveis. A ANP ressaltou a relevância do seu Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), que realiza análises por meio da coleta aleatória de amostras, oferecendo um panorama estatístico preciso do mercado nacional.

Destaca-se ainda que a ANP tem empenhado esforços no combate ao mercado irregular. Em adição aos testes laboratoriais, a Agência vem trabalhando para a aquisição de equipamentos que permitam a detecção imediata do teor de biodiesel nas ações em campo. Também vêm sendo adotadas soluções de informática e inteligência aplicadas no planejamento para aumentar a taxa de acerto das ações de fiscalização, bem como parcerias com outros órgãos públicos”, declarou a agência.

 A ANP constatou que, para zerar a mistura do biodiesel do diesel B, seria necessário um acréscimo de mais de 2,4 milhões de m³ de diesel A no ano de 2025. No entanto, mesmo com os 14% de biodiesel, as refinarias brasileiras já não conseguem suprir toda a demanda interna por diesel A. Em 2024, a dependência externa para atender a essa demanda atingiu cerca de 24%. Assim, para compensar a falta, seria necessário aumentar ainda as importações, ampliando a dependência externa.

Outro aspecto analisado pela ANP foi com relação ao potencial impacto do requerimento sobre os produtores de biodiesel, que produziram, em 2024, cerca de 9 milhões de m³ desse biocombustível. A capacidade de produção de biodiesel do país vem crescendo ao longo dos anos, com a outorga de novas autorizações pela ANP no ano ado, tanto para nova planta de biodiesel, quanto para ampliação de quatro já existentes, além da construção de sete novas plantas em andamento.

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EXPANSÃO DA CAPACIDADE GLOBAL DE ENERGIA RENOVÁVEL QUEBROU RECORDE EM 2024 v3y5a /expansao-da-capacidade-global-de-energia-renovavel-quebrou-recorde-em-2024/ /expansao-da-capacidade-global-de-energia-renovavel-quebrou-recorde-em-2024/#respond Thu, 27 Mar 2025 08:00:38 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Energia]]> <![CDATA[Energias Renováveis]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=249867 <![CDATA[A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) publicou um novo relatório que mostra um aumento expressivo na capacidade de energia renovável durante 2024, que terminou o ano totalizando 4.448 gigawatts (GW). Isso representa uma adição de 585 GW e um recorde na taxa de crescimento anual (15,1%). Apesar disso, segundo a entidade, o progresso ainda está aquém […]]]> <![CDATA[

scolacamera-irena-director-generalA Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) publicou um novo relatório que mostra um aumento expressivo na capacidade de energia renovável durante 2024, que terminou o ano totalizando 4.448 gigawatts (GW). Isso representa uma adição de 585 GW e um recorde na taxa de crescimento anual (15,1%). Apesar disso, segundo a entidade, o progresso ainda está aquém dos 11,2 terawatts necessários para alinhar-se à meta global de triplicar a capacidade instalada de energia renovável até 2030. Para alcançar esse objetivo, a capacidade renovável precisará crescer 16,6% ao ano até 2030.

Além disso, o avanço mais uma vez reflete disparidades geográficas significativas. Como nos anos anteriores, a maior parte do crescimento ocorreu na Ásia, com a China contribuindo com a maior fatia – quase 64% da capacidade adicionada globalmente – enquanto a América Central e o Caribe tiveram a menor participação, com apenas 3,2%. Os países do G7 e do G20 foram responsáveis por 14,3% e 90,3% da nova capacidade em 2024, respectivamente.

“O crescimento contínuo das energias renováveis que testemunhamos a cada ano é uma prova de que elas são economicamente viáveis e facilmente implantáveis. A cada ano, as renováveis continuam a quebrar seus próprios recordes de expansão, mas ainda enfrentamos os mesmos desafios de grandes disparidades regionais e o relógio correndo contra nós, com o prazo de 2030 se aproximando rapidamente”, disse o Diretor-Geral da IRENA, sco La Camera.

eolicaA energia solar foi a principal responsável pelo crescimento da capacidade renovável em 2024, com um aumento de 451,9 GW. A China liderou essa expansão, adicionando 278 GW, seguida pela Índia, com 24,5 GW. A energia hidrelétrica (excluindo armazenamento por bombeamento) também registrou um crescimento significativo, atingindo 1.283 GW, impulsionada principalmente pela China. Outros países como Etiópia, Indonésia, Nepal, Paquistão, Tanzânia e Vietnã adicionaram mais de 0,5 GW cada, demonstrando um fortalecimento da capacidade hidrelétrica em diversas regiões.

A energia eólica teve um leve recuo no ritmo de expansão, mas ainda assim atingiu crescimento de 1.133 GW até o final de 2024, com a China e os Estados Unidos liderando as adições. A bioenergia também mostrou recuperação, crescendo 4,6 GW no ano, impulsionada principalmente por investimentos na China e na França. Já a energia geotérmica expandiu-se em 0,4 GW, com destaque para a Nova Zelândia, Indonésia, Turquia e Estados Unidos. Além disso, a eletricidade off-grid (excluindo Eurásia, Europa e América do Norte) quase triplicou sua capacidade, crescendo 1,7 GW e chegando a 14,3 GW, com a energia solar off-grid representando a maior parte desse crescimento, alcançando 6,3 GW em 2024.

bio“Com a competitividade econômica e a segurança energética se tornando preocupações globais cada vez maiores, expandir rapidamente a capacidade de energia renovável significa aproveitar oportunidades de negócios e reforçar a segurança energética de forma rápida e sustentável. Exorto os governos a usarem a próxima rodada de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs 3.0) como uma oportunidade para delinear um plano claro para suas ambições em energia renovável e apelo à comunidade internacional para fortalecer a colaboração em apoio às metas dos países do Sul Global.”, acrescentou sco La Camera.

O grande descomissionamento líquido de energia não renovável em algumas regiões também contribuiu para o aumento da capacidade renovável. No entanto, ainda é necessário fazer mais para alcançar a meta de triplicar a capacidade renovável até 2030 e cumprir o Acordo de Paris. Nos últimos anos, a IRENA tem defendido a definição de metas claras e quantificáveis para a capacidade renovável nas NDCs 3.0. Para isso, a Agência tem auxiliado na melhoria e implementação das NDCs de seus membros, com foco no setor energético por meio de sua atuação junto aos países.

Comentando sobre o progresso notável, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou: “A energia renovável está encerrando a era dos combustíveis fósseis. O crescimento recorde está gerando empregos, reduzindo contas de energia e melhorando a qualidade do ar. Renováveis renovam economias. Mas a transição para a energia limpa precisa ser mais rápida e mais justa – garantindo que todos os países tenham a chance de aproveitar plenamente os benefícios da energia renovável barata e limpa.”

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LULA CHEGA A TÓQUIO EM UM AVIÃO MILITAR REPLETO DE CONVIDADOS EM BUSCA DE NEGÓCIOS COM O JAPÃO 3g4e3k /lula-chega-a-toquio-em-um-aviao-militar-repleto-de-convidados-em-busca-de-negocios-com-o-japao/ /lula-chega-a-toquio-em-um-aviao-militar-repleto-de-convidados-em-busca-de-negocios-com-o-japao/#respond Mon, 24 Mar 2025 15:00:48 +0000 <![CDATA[Redação Petronotícias]]> <![CDATA[Bioenergia]]> <![CDATA[Mercado]]> /?p=249641 <![CDATA[A tecnologia brasileira para a produção e uso de biocombustíveis é o foco da missão do setor sucroenergético e de bioenergia esta semana ao Japão, promovida com apoio da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A agenda setorial será realizada em linha com a visita de Estado do presidente Luiz Lula Inácio da Silva […]]]> <![CDATA[

O Presidente Lula viajou ao lado do atual e do ex-presidente do Senado e também do atual e ex-Presidente da Câmara... "Fundamentais" para o sucesso da viagem

O presidente Lula viajou ao lado do atual e do ex-presidente do Senado e também do atual e ex-presidente da Câmara… pelo sorriso dá para ver que serão  “fundamentais” para o sucesso da viagem

A tecnologia brasileira para a produção e uso de biocombustíveis é o foco da missão do setor sucroenergético e de bioenergia esta semana ao Japão, promovida com apoio da Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A agenda setorial será realizada em linha com a visita de Estado do presidente Luiz Lula Inácio da Silva à Tóquio, de hoje (24) até a próxima quinta-feira (27) quando marcará os 130 anos das relações diplomáticas Brasil-Japão, celebrados em 2025. Na quarta-feira (26), Lula participará do Fórum Brasil Japão 2025, seminário empresarial no Hotel New Otani no dia 26, realizado pelo Itamaraty com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a presença de cerca de 500 empresários. Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), participará do “Descarbonização e Estratégias Energéticas“, quando abordará os atributos do etanol brasileiro. A primeira dama, Janja da Silva, que viajou uma semana antes para agendas com pessoas que não estavam em Tóquio, segundo sua própria assessoria, perdeu a oportunidade de ir de Brasília à capital japonesa ao lado do marido num avião militar.

Gussi dirá que o etanol brasileiro é o de menor intensidade de carbono do mundo, com menor preço pelo carbono evitado. “O etanol de cana-de-açúcar e milho de segunda safra brasileiro reduz entre 75% e 80% as emissões de carbono comparadas com a gasolina. E tem potencial para chegar próximo a emissões neutras de carbono por meio de iniciativas de redução de emissões como uso de biometano para substituição de dieselgussi na frota agrícola, dentre outros”, destacou. A agenda do setor segue também na quinta-feira com o workshop Brasil-JapãoBiocombustíveis para descarbonizar os transportes, realizado pela UNICA em parceria com o Instituto de Economia da Energia do Japão (IEEJ), que estuda questões energéticas e prevê tendências futuras.

Participam do evento empresários brasileiros e japoneses, além de representantes do governo japonês e dos setores automotivo e bioenergético. Na programação estão temas como o uso de combustíveis neutros em carbono no Japão, o potencial do etanol para o transporte marítimo, a mistura de etanol à gasolina para a mobilidade terrestre, assim como sua infraestrutura e distribuição. A meta do Japão é elevar a mistura de etanol para 10% até 2030, ampliando a demanda diária etanolde etanol até 12,2 milhões de litros, totalizando 4,45 bilhões de litros anuais. Além disso, o país também avança no marco regulatório para o desenvolvimento do Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que tem no etanol uma das rotas mais promissoras.

O Brasil irá compartilhar a experiência na produção, logística, infraestrutura e regulação de biocombustíveis, adquirida ao longo de 50 anos de uso do etanol em larga escala na matriz de transportes. Essa expertise foi desenvolvida em um ambiente favorecido por políticas públicas que reconhecem os atributos ambientais e socioeconômicos do biocombustível, como o RenovaBio (2027), o Mover e o Combustível do Futuro (2024). “Tanto do lado brasileiro quanto japonês, observamos esforços que reconhecem o papel fundamental do etanol e demais biocombustíveis na transição energética”, conclui o presidente da UNICA.

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